Pular para o conteúdo
Geral

Secretário denuncia contratação de 4 mil médicos por telefone em Campo Grande

Ex-secretários Henrique Madeta e Luiz Mazina seriam os responsáveis pelas irregularidades
Arquivo -
Compartilhar

Ex-secretários Henrique Madeta e Luiz Mazina seriam os responsáveis pelas irregularidades

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde na Assembleia Legislativa recebeu, na tarde desta quinta-feira (27), inúmeros documentos referentes à situação do setor em . A documentação foi levada, em mãos, pelo secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca. Ele denunciou a contratação de 4 mil médicos por telefone na gestão anterior e o sucateamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

“Hoje foi uma etapa muito importante, recebemos as informações da maior cidade do estado, que tem a maior rede de saúde regional”, comentou o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), presidente da CPI.

Os documentos entregues pelo secretário serão analisados pela equipe técnica da CPI da Assembleia. Também estiveram presentes os deputados Maurício Picarelli (PMDB), Lauro Davi (PSB), Dione Hashioka (PSDB), representando o tucano Onevan de Matos, e Marquinhos Trad (PMDB), representando o também peemedebista Junior Mochi.

Devido ao número de documentos já recebidos, e as cidades que ainda devem ser visitadas, a previsão é de que a CPI, que inicialmente deveria acabar em setembro, deva ser prorrogada por mais tempo.

“Com as informações que obtivemos com o secretário Ivandro, vamos ter que solicitar mais documentos, e convocar mais pessoas para prestar depoimentos”, frisou Amarildo.

Denúncias

Após o encontro, Ivandro garantiu que levou graves denúncias ao conhecimento da CPI. Segundo ele, a prefeitura contratou cerca de quatro mil médicos por telefone entre 2005 e 2012. “Tenho como comprovar”, garante o secretário.

O suposto sucateamento de ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), do Corpo de Bombeiros e de veículos da Sesau também foi alvo de denúncias do atual mandatário da pasta.

Questionado por parlamentares, Ivandro informou que as contratações seriam realizadas por Ovídio Passarelli.

Ivandro informou que a prefeitura mantém contratos com diversos hospitais da cidade, como a Santa Casa e Hospital do Câncer, foco da Operação Sangue Frio da Polícia Federal. “Mas só estamos realizando pagamentos depois da prestação de contas das entidades, que por enquanto estão regulares”, frisou.

Folga

Sobre a atual gestão, o secretário informou que o município conta com 1,5 mil médicos concursados e 301 contratados, e que a prefeitura investiga denúncias de faltas e horários “diferenciados” dos profissionais da saúde.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados