São Paulo e Corinthians ficam no 0 a 0 em clássico ruim
A sequência sem vitórias do São Paulo continua, mas a série de oito derrotas seguidas chegou ao fim. Neste domingo, o clássico contra o Corinthians, no Pacaembu, teve poucas chances de gol, os dois goleiros trabalharam pouco, e o placar não saiu do 0 a 0. Justo, o resultado pela nona rodada do Brasileirão acabou […]
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A sequência sem vitórias do São Paulo continua, mas a série de oito derrotas seguidas chegou ao fim. Neste domingo, o clássico contra o Corinthians, no Pacaembu, teve poucas chances de gol, os dois goleiros trabalharam pouco, e o placar não saiu do 0 a 0. Justo, o resultado pela nona rodada do Brasileirão acabou sendo ruim para as duas equipes, mas principalmente para o time tricolor, que está na zona de rebaixamento, no 18º lugar, com nove pontos em 11 jogos.
Brigando contra a Série B, o São Paulo não vence há 12 jogos, recorde negativo na sua história. Contra o Corinthians, foram cinco jogos no ano: três derrotas, dois empates, a eliminação no Paulista e o gosto ruim de ver o rival campeão da Recopa Sul-Americana. Já a equipe alvinegra continua em posição intermediária: no 11º lugar, com 11 pontos. Na quarta, às 21h50, enfrenta o Grêmio, no Pacaembu.
O São Paulo agora excursiona pelo mundo. Na quarta, enfrenta o Bayern, em Munique. Na quinta, faz final ou decisão do terceiro lugar da Copa Audi, diante de Manchester City ou Milan. Depois, no sábado, encara o Benfica pela Eusébio Cup, em Lisboa. No dia 7 (quarta), joga contra o Kashima Antlers, no Japão, valendo o título da Copa Suruga. Pelo Brasileirão, só volta a campo no dia 11 de agosto, contra a Portuguesa, provavelmente no Canindé.
O JOGO – Não bastassem todos os problemas que o São Paulo já tem há várias semanas, para o clássico a lista aumentou. Lúcio foi afastado por problemas disciplinares, Juan e Paulo Henrique Ganso acabaram barrados por deficiência técnica, Clemente Rodriguez, Luis Fabiano e Denilson se machucaram e Aloísio estava suspenso. Com tantos desfalques, Autuori escalou o time com Reinaldo estreando na lateral-esquerda, três volantes, e Ademilson como referência na área.
O Corinthians sabia bem o péssimo momento tricolor e tentou se aproveitar disso marcando pressão nos primeiros minutos de jogo. O São Paulo não conseguia sair do campo de defesa e logo queimava a posse de bola. Só que os donos da casa não tiveram a capacidade de traduzir o domínio em chances de gol e o jogo acabou sendo morno.
Aos 3 minutos, Guilherme até deu trabalho para Rogério Ceni, num chute de fora da área, mas logo a zaga do São Paulo conseguiu neutralizar as opções ofensivas corintianas. De resto, só mais uma jogada de perigo, com Romarinho, que recebeu bola da direita dominou bonito na área e bateu para fora.
Para o São Paulo só restava a possibilidade de sair no contra-ataque, o que não conseguiu encaixar nenhuma vez. No segundo tempo, a postura tricolor foi outra: a de tentar jogar de igual para igual. E aí o time de Paulo Autuori teve mais sucesso.
Em 10 minutos, o São Paulo criou mais do que em todo o primeiro tempo. Levou perigo num chute de Fabrício e num cabeceio de Ademilson, ambos para fora, mas principalmente numa batida forte do centroavante, que fez Cássio trabalhar pela primeira vez na partida.
Tite percebeu que as coisas estavam se complicando e mexeu no time. Trocou Guerrero e Emerson por Pato e Renato Augusto. Mal os dois entraram e o Corinthians teve a sua melhor chance. Pato recebeu nas costas de Douglas, livre, mas bateu torto, para fora.
Autuori também mexeu. Teve que tirar o cansado Fabrício e aproveitou para sacar Ademilson. Entraram Maicon e Roni. E quando as opções de banco e a condição física dos jogadores começaram a fazer a diferença o Corinthians voltou a ser melhor. Na base da jogada aérea, Pato teve outras três chances, mas não aproveitou nenhuma. Renato Augusto também fez Rogério Ceni trabalhar, mas nada que tirasse o zero do placar.
FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO
CORINTHIANS – Cássio; Edenílson, Paulo André, Gil e Fábio Santos; Ralf, Guilherme, Danilo e Romarinho; Emerson (Renato Augusto) e Paolo Guerrero (Alexandre Pato). Técnico – Tite.
SÃO PAULO – Rogério Ceni; Douglas, Paulo Miranda, Rafael Toloi e Reinaldo; Wellington, Rodrigo Caio, Fabrício (Maicon) e Jadson; Osvaldo e Ademilson (Roni). Técnico – Paulo Autuori.
ÁRBITRO – Rodrigo Guarizo do Amaral (SP).
CARTÕES AMARELOS – Fábio Santos, Paolo Guerrero e Jadson.
RENDA – R$ 1.116.631,00
PÚBLICO – 33.336 pagantes.
LOCAL – Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
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