São Gabriel do Oeste ocupa o 1º lugar no Índice de Desenvolvimento Rural, MS é o 2º maior do Brasil
Mato Grosso do Sul apresenta o segundo maior Índice de Desenvolvimento Rural (IDR) do Brasil, o equivalente 0,65, atrás apenas do Estado de São Paulo (0,69) e empatado com Santa Catarina. O indicador mede o grau de desenvolvimento e o bem-estar gerado nas áreas rurais brasileiras. O IDR foi construído por meio de uma parceria […]
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Mato Grosso do Sul apresenta o segundo maior Índice de Desenvolvimento Rural (IDR) do Brasil, o equivalente 0,65, atrás apenas do Estado de São Paulo (0,69) e empatado com Santa Catarina. O indicador mede o grau de desenvolvimento e o bem-estar gerado nas áreas rurais brasileiras.
O IDR foi construído por meio de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), instituição que realizou um cruzamento entre os dados do Censo Agropecuário de 2006 e do Censo Demográfico de 2010, realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O objetivo é permitir a comparação dos níveis de desenvolvimento dos municípios, levando em conta suas diferenças, contemplando várias faces do desenvolvimento rural.
Quando analisado por região, MS tem o maior IDR do Centro-Oeste. Goiás, em segundo lugar, obteve 0,63, seguido por Mato Grosso com 0,62. A média do Índice de Desenvolvimento Rural destes estados é de 0,63, semelhante ao indicador da Região Sul do país (0,65), entretanto, de acordo com o relatório da CNA, o Centro-Oeste alcançou em poucas décadas o patamar que o Sul levou séculos para atingir.
Em relação aos municípios de MS, São Gabriel do Oeste é o grande destaque, com IDR de 0,82, ocupando o quarto lugar do ranking nacional, enquanto que Chapadão do Sul, na 16ª posição, apresenta 0,81.
O indicador analisa o desempenho econômico de cada município, mas busca também captar os impactos sociais, demográficos e ambientais. Para o diretor de relações institucionais da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), Rogério Beretta, é importante a avaliação dessas quatro dimensões para que seja perceptível se a riqueza gerada pela cidade trouxe benefícios sociais e preservação do meio ambiente. “A classificação de um município no ranking revela o quanto ele foi bem no conjunto dos quatro itens que formam o índice de desenvolvimento. Os municípios que ocuparam as primeiras posições no cenário nacional, são considerados novas fronteiras agrícolas, com altos índices econômicos, sociais, ambientais e demográficos”, considera Beretta.
Para chegar ao resultado a metodologia adotada pela FGV considera pesos diferentes para cada item. O setor econômico e o social respondem por aproximadamente 30% cada, enquanto que o ambiental tem peso de 17,6% e o demográfico 22,8%.
A dimensão econômica toma em conta fatores como o gasto com insumos, valores dos bens dos estabelecimentos, valor adicionado pela agropecuária per capita, orientação técnica que as propriedades receberam e mão de obra. “Obviamente, precisamos melhorar nos outros quesitos, mas estamos na direção certa”, afirma Beretta ao destacar que MS apresentou o maior índice na área econômica do país, de 0,80.
Já a dimensão social analisa o rendimento médio mensal por pessoa, taxa de alfabetização, acesso a energia elétrica, análise do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), desempenho da saúde pública, entre outros pontos. A dimensão ambiental avalia fatores que influenciam na qualidade de solo e preservação do meio ambiente, como a rotação de culturas e tamanho das áreas degradadas.
Por último a dimensão demográfica avalia, entre outros fatores, o índice de migração, a taxa de envelhecimento e a média de moradores por domicilio rural.
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