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Quadrilha com servidores do Detran/MS pode ter lucrado até R$ 6,5 milhões em um ano

Além da desarticulação de quadrilhas, do tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e estelionato de documentos de veículos, furtados e roubados, a polícia também cumpriu outros mandados de prisão (foto)
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Além da desarticulação de quadrilhas, do tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e estelionato de documentos de veículos, furtados e roubados, a polícia também cumpriu outros mandados de prisão (foto)

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, apresentou um resultado parcial da operação PC-27, feita em todo o País, justamente no dia em que a corporação, faz 205 anos. Ao todo, a operação teve como objetivo o cumprimento de mandados de prisões e a desarticulação de quatro quadrilhas em Mato Grosso do Sul.

Essas quadrilhas eram envolvidas com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e estelionato de documentos de veículos, furtados e roubados no estado de São Paulo.

Ao todo, foram presos 10 integrantes dessa organização, e um está foragido. Dentre esses envolvidos, estão servidores do Detran de Ponta Porã e Antônio João. Ao todo foram “esquentados” 215 carros, que pode ter gerado um movimento de R$ 6,5 milhões, de acordo com cálculos da polícia.

Só nesta quinta-feira (9), foram apreendidos 31 veículos em Mato Grosso do Sul.
A fraude começava no interior de São Paulo, onde era feito um registro falso de pré-cadastro no Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores). Esses veículos serviam para abastecer o tráfico de drogas e outras mercadorias oriundas do crime em MS. Mais de 220 carros pode ter vindo de São Paulo, num período de um ano.

“Os servidores do Detran/MS não verificavam o Renavan e com isso o carro era desalienado e passava tranquilamente pelas rodovias. O mesmo era feito em São Paulo e o destino dos veículos era o nosso Estado. Ainda estão envolvidos o pessoal do cartório, reconhecimento de firma e despachantes”, diretor-geral da Polícia Civil, Jorge Razanauskas Neto.

A quadrilha e os mandados de prisão, somaram 329 pessoas presas, sendo, 192 em flagrante, 128 por cumprimento de mandados além de 9 menores adolescentes apreendidos. Vinte a quatro armas foram apreendidas, além de mais de 220 kg de maconha, mais de 5 kg de cocaína e 1,5 de crack.

A reportagem também acompanhou o momento em que policiais civis da Polinter, levavam nove presos ao presídio de Segurança Máxima, Instituto Penal e Petran (Presídio de Trânsito), em comprimento de mandados de prisão.

Entre eles estavam Dirceu Andreis (furto); Walmir Silva Souza (homicídio); Emerson Soares (roubo); Luis Alves Martins Filho (atentado violento ao pudor); Diego Figueiredo (evadido); João Severino de Santana (evadido); Ademir de Almeida Marques (evadido); Flávio Gonçalves Alves Braga (roubo); Udson Lucas de Moraes e (roubo).

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