PSDB quer que Jorge Hereda fale sobre Bolsa Família

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), e o vice-líder do partido na Casa, Alvaro Dias (PR), apresentaram nesta segunda-feira requerimento para que o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, compareça à Comissão Fiscalização e Controle para falar sobre as dificuldades no pagamento do programa Bolsa Família. O pedido de convite […]

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O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), e o vice-líder do partido na Casa, Alvaro Dias (PR), apresentaram nesta segunda-feira requerimento para que o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, compareça à Comissão Fiscalização e Controle para falar sobre as dificuldades no pagamento do programa Bolsa Família. O pedido de convite de Ferreira e Dias, que pode entrar na pauta da comissão nesta terça-feira, 28, pela manhã, tem por objetivo esclarecer o que consideram “declarações falsas” prestadas pela diretoria do banco acerca da liberação do benefício.

Numa outra frente, eles devem entrar, ainda nesta segunda-feira, com uma representação para que o Ministério Público Federal (MPF) também investigue o caso. A representação deve pedir apuração sobre se houve ato de improbidade administrativa ou se alguém cometeu o crime de falsidade ideológica na cúpula da Caixa Econômica. “A presidente Dilma Rousseff disse que houve um ato criminoso. É preciso que se apure quem cometeu o crime”, afirmou o vice-líder do PSDB na Câmara.

As duas se concentrarão nas contradições da Caixa diante do episódio. Inicialmente, a instituição financeira havia dito que a decisão de liberar o pagamento dos benefícios tinha por objetivo minimizar os efeitos do boato quanto ao fim do Bolsa Família. Posteriormente, o banco admitiu que, efetivamente, adiantara o repasse do Bolsa Família de maio.

No caso do convite, mesmo se for aprovado, o convidado pode se recusar a comparecer. Dias disse que é preciso investigar o que efetivamente o que aconteceu para depois responsabilizar os culpados, até mesmo com demissão. O episódio levou, desde o fim de semana retrasado, a uma corrida de quase um milhão de beneficiários a agências da instituição País afora, num tumulto que levou a quebra-quebra de caixas eletrônicos.

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