Prefeito lamenta pressão para acabar com grupo criado para barrar oposição na Câmara
O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), não escondeu a decepção com o fim do chamado “G6”, criado na Câmara de Campo Grande com o intuito de votar projetos de maneira independente, sem atender a interesses de grupo político, seja de oposição ou de apoio a administração. “A gente percebe que a Câmara Municipal […]
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O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), não escondeu a decepção com o fim do chamado “G6”, criado na Câmara de Campo Grande com o intuito de votar projetos de maneira independente, sem atender a interesses de grupo político, seja de oposição ou de apoio a administração.
“A gente percebe que a Câmara Municipal tem uma maioria que é conduzida pelo interesse do desgaste da nossa administração, da dificuldade. É lamentável que isso aconteça, mas tão notório que é de conhecimento público”, observou.
O prefeito foi questionado sobre a declaração de Paulo Siufi (PMDB), de que teriam forças ocultas trabalhando para que o grupo fosse desfeito. “Ele com certeza sabe quais são as forças ocultas. Eles estavam trabalhando para fortalecer a Câmara Municipal e ai a oposição foi lá e acabou servido ao interesse de quem está por trás”, criticou.
O prefeito disse que estava conversando com alguns vereadores do G6, mas não chegou a falar com todos porque alguns estavam viajando.Porém, prometeu diálogo até mesmo com os três vereadores que saíram do grupo. “Eu posso falar com eles a hora que quiserem, independente de grupo, a gente pode fazer isso ai”, concluiu.
O G6 tinha como integrantes Alceu Bueno (PSL), Edson Shimabukuro (PTB), Carlão (PSB), Siufi, Paulo Pedra (PDT) e Dr. Jamal (PR). Porém, Carlão, Shimabukuro e Alceu Bueno saíram. O abandono foi criticado por Siufi, que disse na Câmara que “forças ocultas” trabalharam para derrubar o G6.
Carlão disse que saiu porque o partido terá candidato e precisa ficar independente; Shimabukuro chegou a dizer que havia um subgrupo negociando sem a presença dos demais e Alceu Bueno disse que não sabia que o grupo não teria representatividade na Câmara, o que foi rechaçado pelos colegas, que afirmaram que ele sabia das regras.
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