PM e PC afirmam que engoliram goela abaixo votação de reajuste salarial

O presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar) Edmar Soares afirmou nesta quinta-feira (23) que os policiais tiveram que engolir a votação do reajuste salarial imposta pelo Governo do Estado. Segundo ele, apesar de os policiais não concordarem com o acordo foi preciso aceitá-lo porque a pauta não poderia voltar este […]

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O presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar) Edmar Soares afirmou nesta quinta-feira (23) que os policiais tiveram que engolir a votação do reajuste salarial imposta pelo Governo do Estado. Segundo ele, apesar de os policiais não concordarem com o acordo foi preciso aceitá-lo porque a pauta não poderia voltar este ano a Assembleia Legislativa. “O presidente (Jerson Domingos) nos explicou que não haveria como voltar uma matéria com o mesmo teor este ano na Assembleia. Por isso, foi melhor concordar”.

Segundo ele, se os policiais decidissem em não aceitar a proposta as perdas seriam imensuráveis. Pois, Puccinelli já havia dito que se o acordo não fosse aceito daria apenas 5% de reajuste. “Temos que buscar cada vez mais conquistas, não dá para andar para trás”, justificou.

Da mesma opinião, o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis) disse que eles ficaram sem alternativa. Ele também pontuou o fato de a matéria não poder voltar para votação à Casa de Leis este ano o que obrigou a categoria a aceitar a proposta. “O Governo nos impôs. Agora, vamos nos organizar com mais antecedência para que a matéria no próximo ano não vá para a Assembleia da forma que ele (o governador) quer”.

O diretor-geral da Polícia Civil, delegado Jorge Razanauskas, disse que agora é tocar o barco para frente e cumprir a decisão do acordo. Ele pontuou que todas as reivindicações foram setoriais por isso cabe ao Sinpol avaliar a decisão acordada. Mas, pontuou que é contra movimentos grevistas, pois isso traz desgaste e é um processo destrutivo.

A reportagem não conseguir conversar com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos.

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