PF não consegue barrar viagem de Siufi e oitiva é prorrogada para dia 13 de agosto

A oitiva de Adalberto Siufi na CPI da Saúde (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa que estava prevista para acontecer no dia 1⁰ de agosto foi prorrogada para o dia 13. O motivo da mudança da data é que Adalberto vai estar em viagem para o exterior. A Polícia Federal que investiga Adalberto na […]

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A oitiva de Adalberto Siufi na CPI da Saúde (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa que estava prevista para acontecer no dia 1⁰ de agosto foi prorrogada para o dia 13. O motivo da mudança da data é que Adalberto vai estar em viagem para o exterior.

A Polícia Federal que investiga Adalberto na Operação Sangue Frio bem que tentou barrar a viagem. Contudo, a juíza substituta da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, Kelly Gaspar Duarte Neves, concedeu liminar autorizando o médico a se ausentar do país. Conforme decisão, ele deve deixar o Brasil entre os dias 30 de julho e 13 de agosto.

Como a decisão é da justiça, a CPI não pode fazer outra coisa senão acatar a medida. “O papel da CPI é fazer a convocação, ou se vai como convidado ou como convocado, no último caso é obrigado a comparecer. Se caso ele não iremos fazer uma reconvocação e se necessária pedir reforço para ele participar”, explicou a assessoria de imprensa do deputado estadual Amarildo Cruz (PT), presidente da CPI.

Autorização de viagem

No dia 11 de julho, Adalberto entrou com pedido para se ausentar do país, com destino aos Estados Unidos. O pedido foi anexado ao processo. No dia seguinte a representante do MPE (Ministério Público Estadual) consultou o Juízo da 5ª Vara Federal e o delegado da Polícia Federal, Marcos André Araújo Damatto, para saber se haveria alguma restrição que impedisse Adalberto de deixar o país – uma vez que ele está sendo investigado por suspeita de diversos crimes na Operação Sangue Frio.

No dia 16 de julho, o delegado providenciou uma medida cautelar de proibição de ausentar-se do País e ingressou com o pedido a na Justiça. Entretanto, como não houve resposta sobre pedido feito pelo delegado, a juíza que analisava o caso decidiu autorizar Adaberto a deixar temporariamente o território nacional.

A juíza alegou ainda que a ação penal é referente a ‘suposta’ posse irregular de arma de fogo de uso permitido e por isso não haveria empedimentos quanto a autorização da viagem. A decisão foi assinada nesta quinta-feira (18).

O advogado e primo do médico, Renê Siufi, informou que Adalberto iria se ausentar do país para visitar o filho que faz mestrado nos EUA.

Operação Sangue Frio

Adalberto é investigado na Operação Sangue Frio da Polícia Federal, deflagrada no dia 19 de maio, no Hospital do Câncer e Hospital Universitário. Os crimes investigados são: fraude em licitação, superfaturamento, corrupção passiva, peculato e formação de quadrilha.

Siufi era diretor do Hospital do Câncer apontado como fachada para desvio dos recursos. Os pacientes entravam pelo HC, mas todo o tratamento seria pago para a Neorad. A informação é que os tratamento são pagos à Neorad (empresa da família Siufi) com crescimo de 70% maior a tabela SUS.

A investigação, segundo o superintendente da PF, surgiu após denúncias, ações civis e inquéritos do Ministério Público Federal, os quais apontam irregularidade no serviço de oncologia. “Vários indícios de que havia algo errado”, disse Marcon à época.

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