Os seis acusados pelo roubo e assassinato dos universitários Breno Luigi Silvestrini de Araújo e Batista Fernandes foram condenados pela justiça a uma somada de 209 anos de prisão. A sentença foi proferida no dia 4 deste mês, mais somente foi divulgada nesta ultima quarta-feira (7).

O principal acusado, Rafael da Costa da Silva, de 18 anos, foi condenado a 42 anos e 4 meses de prisão; Raul de Andrade Pinto o segundo mentor, de 22 anos, teve pena estabelecida pela justiça de 35 anos e 4 meses; Weverson Gonçalves Feitosa, de 22 anos, foi condenado a 36 anos e quatro meses; Dayani Aguirre Clarindo, foi condenada a 24 anos de prisão. Jonilton Jackson Leite de Almeida foi condenado a 32 anos e 10 meses de prisão. Já o acusado Edson Natalício de Oliveira Gomes foi o que teve a menor pena, de 29 anos e 8 meses de prisão.

A sentença foi proferida pela 3ª Vara Criminal de Campo Grande, sob responsabilidade da juíza Eucélia Moreira Cassal. O crime, que ocorreu em agosto do ano passado, foi classificado como latrocínio (roubo seguido de morte).

De acordo com o divulgado na sentença os condenados deverão cumprir toda a pena inicialmente em regime fechado.

Entenda o Crime

De acordo com o relatado pelo inquerito policial os acusados Rafael e Weverson esperaram as vitimas saírem de um bar na Capital e os abordaram quando Bruno acionou o alarme da caminhonete.  De lá eles seguiram para as saídas de Aquidauana e Rochedo, na região do Indubrasil.

Os acusados estavam sendo acompanhados por um Fiat Uno, onde supostamente estavam Dayane e o irmão de Rafael, um adolescente de 17 anos. Durante o trajeto, segundo o inquerito, Breno foi violentamente espancado por Rafael. Ainda de acordo com o inquérito policial as vitimas imploraram pela vida.

Na entrada de uma galeria de água pluvial ambos foram postos de joelhos e executados. O primeiro a morrer foi Breno com um tiro na cabeça. Ao ver o amigo ser baleado Leonardo teria tentado escapar e a bala pegou na lateral da cabeça. Todos os disparos teriam sido efetuados por Rafael.

Breno era estudante de Engenharia Civil e Leonardo fazia faculdade de Direito, na Federal do Rio Grande do Sul. Eles foram mortos 30 minutos após o sequestro.