PCC julgou e executou três sentenças de morte de infieis e traidores no Estado, diz MPE
O Primeiro Comando da Capital (PCC) fez três julgamentos de membros da facção em Mato Groso do Sul, de acordo com investigações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). Essas pessoas foram condenadas e assassinadas porque não cumpriram as determinações do grupo ou ‘saíram da linha’. A revelação foi feita hoje […]
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O Primeiro Comando da Capital (PCC) fez três julgamentos de membros da facção em Mato Groso do Sul, de acordo com investigações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). Essas pessoas foram condenadas e assassinadas porque não cumpriram as determinações do grupo ou ‘saíram da linha’.
A revelação foi feita hoje à tarde durante a apresentação do resultado da Operação Blecaute, onde foi desarticulado parte da organização criminosa, com cumprimento de 43 dos 55 mandados de prisão expedido pela Justiça.
Um dos casos de “julgamento”, de acordo com o promotor Marcos Alex Vera, do Gaeco, ocorreu na cidade de Três Lagoas. Mato Grosso do Sul, segundo o Gaeco, possuía ao menos quatro “juízes”.
Um detento do presídio na cidade foi “julgado” como traidor por usar o nome da facção para cobrar uma dívida pessoal. O preso foi asfixiado e, antes de morrer, os julgadores, com um tubo de caneta, colocaram cocaína em suas narinas, e assim a causa da morte do “réu”, foi dada como overdose.
Outro caso, aconteceu na cidade de Corumbá, na qual uma mulher idosa, conhecida como “Dama do Crime”, que não teve a idade e nem o nome revelado, foi assassinada por deslealdade.
Inclusive neste crime, segundo o promotor, o filho da vítima, que também faz parte da organização, concordou com a sentença dada a própria mãe. O principal meio de comunicação do PCC, são cartas, papéis e bilhetes.
Já o terceiro caso, o Gaeco não soube especificar quem foi à vítima e como ocorreu a execução.
A facção criminosa investigada pela polícia chegou a abrir 40 contas bancárias em nomes de laranjas e movimentou aproximadamente R$ 3 milhões em cinco meses provenientes de crimes e tráficos de drogas, de janeiro até maio de 2013. Essas vinham sendo monitoradas desde dezembro do ano passado e, nesse período, elas também foram bloqueadas.
A Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) cumpriu, desde a manhã de hoje, 55 mandados de prisão no Estado. Desses, 38 são para detentos do Presídio de segurança Máxima, que serão transferidos para outras unidades, e 17 são de pessoas em liberdade.
Além das contas bancárias, a polícia monitorou 170 telefones celulares que entraram no Presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande. As escutas das ligações do bando revelaram vários ataques orquestrados por eles contra membros da segurança pública do Estado.
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