Durante encontro realizado na última semana, dirigentes e técnicos do WWF-Brasil e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) debateram a ampliação da parceria técnica entre as entidades, em vigor há cinco anos.
“A intenção é continuar e ampliar a cooperação. Embrapa e WWF-Brasil possuem agendas complementares e existe o interesse na renovação do acordo para intensificar a parceria em temas como preservação do Cerrado, pecuária na Amazônia, redução das emissões de gases de efeito estufa na agricultura e até cooperação internacional”, explicou o superintendente de Conservação do WWF-Brasil, Mauro Armelin.
Na ocasião, o WWF-Brasil resumiu ações e produtos da parceria, que teve suas primeiras atividades em 1998, como capacitações para desenvolvimento e qualificação de produtos da Amor Peixe, associação de mulheres de Corumbá (MS).
Outros frutos foram as cartilhas sobre boas práticas produtivas associadas à conservação do Cerrado e do Pantanal, o levantamento da cobertura vegetal da Bacia do Alto Paraguai, as certificações de fazendas pantaneiras para pecuária orgânica e outras iniciativas semelhantes com o Programa Água Brasil – desenvolvido pela Fundação Banco do Brasil, Agência Nacional de Águas, Banco do Brasil e WWF-Brasil.
Para Mauro Armelin, essas iniciativas são exemplos do sucesso e de novas possibilidades a partir da parceria entre com a Embrapa “As cartilhas têm excelente aceitação pelo público e a pecuária orgânica no Pantanal é outro exemplo interessante de trabalho conjunto”, disse o superintendente de Conservação do WWF-Brasil.
Conforme o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, a empresa está engajada no processo de levar mais sustentabilidade à agricultura e tem conhecimento para promover uma transformação no setor. “A Embrapa é uma empresa consciente de que os conceitos de desenvolvimento e sustentabilidade são sinérgicos. É perfeitamente possível gerar benefícios econômicos com a sustentabilidade social e dos ambientes”, frisou.
Também participaram da reunião (foto) o diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto, o chefe da Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa, Márcio Porto, os chefes-gerais da Embrapa Pantanal, Emiko Resende, e da Embrapa Cerrados, José Roberto Peres, além dos analistas do Programa Cerrado-Pantanal do WWF-Brasil, Ivens Domingos e Júlio Cesar Sampaio da Silva.
