Pular para o conteúdo
Geral

MPF pede condenação de ex-reitor da UFMS por improbidade administrativa

O MPF (Ministério Público Federal) quer que a Justiça reveja decisão de processo que penalizou o ex-reitor da UFMS, Manoel Catarino Peró a multa de R$ 14,7 mil e o condene também por improbidade administrativa. Segundo a Procuradoria da República, Peró se valeu de recursos públicos para promoção pessoal e outras penalidades, que não apenas […]
Arquivo -

O MPF (Ministério Público Federal) quer que a Justiça reveja decisão de processo que penalizou o ex-reitor da UFMS, Manoel Catarino Peró a multa de R$ 14,7 mil e o condene também por improbidade administrativa. Segundo a Procuradoria da República, Peró se valeu de recursos públicos para promoção pessoal e outras penalidades, que não apenas a devolução do dinheiro, devem ser aplicadas.

A decisão na Justiça saiu no último dia 3 de maio, determinando a devolução de R$ 14,7 mil aos cofres públicos. A condenação tem como base uma determinação de Peró para publicar duas mil cartilhas, que segundo o MPF teria como pretexto dar publicidade à sua gestão como Reitor entre os anos de 2000 e 2008.

A Procuradoria aponta que cada um dos impressos tinha mais de 40 imagens de Peró, além de depoimentos e um título sugestivo de “Oito anos que mudaram a minha vida”. O MPF relata que os depoimentos da cartilha enaltecem a figura do Reitor e cita exemplos como:

“E trabalhar com Manoel Peró é um constante exercício de criatividade”. “Conheci na pessoa do professor Manoel Peró, um exemplo de obstinação tenaz, na busca de melhorias para todos os quadrantes desta Instituição”. “(…) Obstinado, determinado, lutador, o Reitor Peró buscou, ininterruptamente, em mais de 2.900 dias, insistir, buscar, dividir, os resultados para seu projeto de tornar a cada dia a UFMS mais forte.”.

No processo, o MPF afirma que Peró tinha a “real intenção de utilizar-se de recursos públicos para divulgar sua imagem, visando sedimentar a sua trajetória administrativa como reitor de uma Universidade Pública em circunstâncias que o celebrizariam, reduzindo a publicidade governamental a uma dimensão meramente pessoal, cujos objetivos iniciais da cartilha (transparência e prestação de contas) foram relegados a um segundo plano”.

Assim, o Ministério Público recorreu da decisão e pede, além do ressarcimento integral do dano causado aos cofres públicos, a condenação do ex-Reitor pelo crime improbidade administrativa.

A pena prevista é a perda de função pública, suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos, pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor utilizado indevidamente e proibição de contratar com o Poder Público e receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos.

O caso corre na 4ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso do Sul.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

INSS: 339 mil beneficiários aderiram ao acordo de ressarcimento

Mutirão da Casa Rosa realiza 153 atendimentos gratuitos em Campo Grande 

Justiça determina proibição de shows após as 22h em bar conceituado no Jardim dos Estados

‘Para lá, eu não volto’: criminoso morto em confronto com a polícia era considerado de alta periculosidade

Notícias mais lidas agora

carne três lagoas

MS suspende produção de carne para os EUA e preço pode cair para consumidores no Estado

lei da reciprocidade

Relatada por Tereza Cristina, Lei da Reciprocidade é publicada em resposta ao ‘tarifaço’ de Trump

Sem ajuda, adolescente teria agonizado até a morte em clínica para dependentes de MS

Volume de chuva em Campo Grande fica 41% abaixo da média histórica

Últimas Notícias

Brasil

Ataques a ônibus em SP são registrados até na Avenida Paulista

Investigação ainda não concluiu motivos do aumento dos ataques

Polícia

Familiares e amigos se reúnem em oração por jovem internado na Santa Casa após ataque de pit bulls

O rapaz está precisando de doações de sangue com urgência

Famosos

Após oficialização do divórcio, Virginia Fonseca volta a usar nome de solteira

Justiça determinou também a guarda e pensão dos três filhos do casal

Política

Moradores do Pantanal vão a Brasília pedir plano sobre onças rondando comunidades

Comunidades pantaneiras ainda querem debater com a ministra Marina Silva sobre pesca, incêndios florestais e unidades de conservação