O Ministério da Saúde lamentou, nesta sexta-feira (19), a saída de representantes das entidades médicas das comissões do governo. Por meio de nota verbal, a assessoria de imprensa do ministério afirmou que o governo sempre esteve aberto ao diálogo e que o governo criou um grupo de trabalho, do qual também fazem parte representantes das entidades, para tratar das questões relativas à categoria.

A Fenam (Federação Nacional dos Médicos) e o CFM (Conselho Federal de Medicina) decidiram romper com o governo e abandonar todas as comissões do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Saúde e da (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

A medida é uma das retaliações ao programa Mais Médicos, lançado pelo para levar mais profissionais para o do País, inclusive com a possibilidade de trazer médicos estrangeiros.

Segundo o presidente da Fenam, Geraldo Ferreira, não faz mais sentido participar das comissões porque eles não se sentem representados nem ouvidos.

— Nós entendemos que o governo está com uma série de comissões nos usando, dizendo que temos voz, quando na verdade está nos enganando.

Em nota publicada no site da Fenam, a federação confirma que as 11 comissões das quais fazia parte já começaram a receber ofícios informando sobre o desligamento.