Metrô, trens e ônibus terão tarifas reajustadas no dia 2 de junho
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Metrô, trens e ônibus terão tarifas reajustadas no dia 2 de junho
As passagens dos ônibus municipais, trens e metrô de São Paulo passarão a custar R$ 3,20 a partir do dia 2 de junho. O reajuste de 6,67% sobre o valor atual, de R$ 3,00, foi informado na quarta-feira (22) pelo governo estadual e a prefeitura de São Paulo. A integração entre ônibus e trem ou metrô, por meio do Bilhete Único, passará dos atuais R$ 4,65 para R$ 5.
O último aumento das tarifas da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ocorreu em fevereiro de 2012. Já no caso dos ônibus municipais, as passagens não eram reajustadas desde janeiro de 2011. Segundo a prefeitura de São Paulo, o valor da tarifa dos ônibus chegaria a R$ 3,40 se fosse feito o reajuste da inflação acumulada no período em que não houve aumento.
“O reajuste abaixo da inflação é um esforço da prefeitura para não onerar em excesso os passageiros, e o subsídio para o sistema de ônibus será de cerca de R$ 1,25 bilhão em todo o ano de 2013”, disse em nota. O governo estadual também argumentou que o reajuste anunciado foi menor do que a inflação de janeiro de 2012 a maio de 2013, que ficou em 7,2%, segundo o IPC-Fipe.
Outro fator que teria contribuído para que o reajuste das tarifas do transporte público não fosse maior foi o anúncio do governo federal de desoneração de dois impostos para as empresas de ônibus, trens e metrô: PIS e Cofins. Contra o aumento No entanto, o Movimento Passe Livre de São Paulo (MPL-SP) defende que todo aumento de passagem do transporte público é uma “injustiça”. “Cada vez que a tarifa sobe, aumenta também o número de pessoas excluídas do sistema de transporte – em 2010, já eram 37 milhões de brasileiros que deixavam de usar o ônibus todo dia por não ter dinheiro”, ressalta em nota.
Nesse sentido, o MPL organiza uma mobilização contra o aumento das passagens dos ônibus, trens e metrô. O ato público “Se a tarifa aumentar São Paulo vai parar” será no dia 6 de junho, às 17 horas, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, no centro da capital paulista.
O movimento afirma que é possível reverter o reajuste, a exemplo do que já ocorreu Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Vitória (ES), Teresina (PI), Natal (RN), Aracajú (SE) e Taboão da Serra (SP), em que a mobilização popular fez com que a administração municipal revogasse o aumento.
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