Manifestantes organizam agenda de protestos durante visita do papa

A visita do papa Francisco ao Rio, durante a Jornada Mundial da Juventude, entre os dias 23 e 28 de julho, vai disputar a atenção com uma série de protestos. Manifestantes organizam uma ampla agenda de manifestações para a próxima semana. Ao menos quatro protestos já foram agendados pelo Facebook durante a Jornada. O primeiro […]

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A visita do papa Francisco ao Rio, durante a Jornada Mundial da Juventude, entre os dias 23 e 28 de julho, vai disputar a atenção com uma série de protestos. Manifestantes organizam uma ampla agenda de manifestações para a próxima semana.

Ao menos quatro protestos já foram agendados pelo Facebook durante a Jornada. O primeiro acontece na porta do Palácio Guanabara, sede do Executivo estadual, na noite de segunda-feira, 22, quando o pontífice é esperado para uma recepção de gala.

De Papafolia à Marcha das Vadias

Entre os convidados estão a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer e oito governadores, além do anfitrião, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Intitulada “Papafolia – rumo aos 5 mil manifestantes”, a página do ato já tinha quase 2,5 mil confirmações, na tarde desta sexta-feira, 19. Na pauta estão os gastos com a festa, estimados pelos manifestantes em R$ 1 milhão, além da oportunidade de confrontar algumas das maiores figuras políticas do país.

O “Beijaço LGBT”, marcado para terça, 23, tem quase 2 mil presenças confirmadas contra a “crescente homofobia e fundamentalismo religioso no Brasil durante o discurso do papa na JMJ”.

No dia 26, um protesto contra a corrupção, intitulado “Grande Ato: Papa, veja como somos tratados”, está marcado em Copacabana. No dia seguinte, a “Marcha das Vadias”, iniciativa feminista, promete dimensões ainda maiores. Agendada também para a praia de Copacabana, tem mais de 3,6 mil confirmações.

Hoje, um protesto está marcado para a porta do jornal O Globo, no centro do Rio. O prédio é vizinho ao Batalhão de Choque da Polícia Militar, tropa que está sendo amplamente criticada pela resposta violenta dada às manifestações.

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