O grupo de manifestantes, que se reuniu na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (25), comunicou que reuniões diárias, até a próxima sexta-feira (28), serão realizadas na Praça do Rádio, em Campo Grande, para debater o futuro do movimento que luta contra a corrupção no Estado. De antemão, eles anunciaram que sairão em uma marcha do MST (Movimento Sem Terra) ainda na sexta.
Conforme um dos porta-vozes da manifestação, o jornalista Alan Brito, apesar da marcha ter data definida, o horário de partida ainda não foi decidido. “Vamos nos concentrar na Praça do Rádio para depois sair no ato do MST”, afirmou.
Alan disse que os manifestantes não lutarão pela reforma agrária e que a ação em conjunta dos dois movimentos não é oportunismo. Ele garantiu que o momento político é a propício para protestos e que os integrantes do MST “são pessoas mobilizadas e não podemos deixar de participar dessa marcha”.
O porta-voz do movimento também contou que os manifestantes ainda programam mais atos públicos e marchas contra a corrupção para os próximos dias. “O movimento em Mato Grosso do Sul está só começando, ao contrário de outras cidades que já acabou”, garantiu.
Por enquanto, a qualidade do transporte público e a questão da mobilidade urbana estão na mira do grupo de manifestantes, que exigiu dos vereadores uma audiência pública para discutira causa.