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Maioria dos micro-organismos presentes em mochilas e bolsas é inofensiva

Por ser um ambiente fechado, as mochilas favorecem à proliferação de micro-organismos mais que os sanitários que são ambientes abertos e com constante processo de limpeza, disse à Agência Brasil o professor Mário Henrique de Barros, do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). Ele destaca, entretanto, que […]
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Por ser um ambiente fechado, as mochilas favorecem à proliferação de micro-organismos mais que os sanitários que são ambientes abertos e com constante processo de limpeza, disse à Agência Brasil o professor Mário Henrique de Barros, do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de (ICB-USP). Ele destaca, entretanto, que a maioria deles é inofensiva à saúde humana.

“Embora o despejo de micro-organismos lá [no banheiro] é maior, há sempre uma remoção deles, enquanto na bolsa ou mochila, eles ficam mais confinados e não têm muita chance de serem incomodados”. O professor assegurou, entretanto, que a maioria desses micróbios é inofensiva. “Mais de 90% dos micro-organismos têm a vida deles livre. Eles conseguem subsistir com os seus próprios meios. Uma pequena fração causa doença. E esses são mais difíceis de encontrar no ambiente. Precisam de um hospedeiro. Mas, de modo geral, é tranquilo”.

Mário Henrique de Barros ressaltou, inclusive, que é saudável que nós tenhamos contato com micro-organismos. “Porque isso estimula a nossa capacidade de resposta àqueles que são patogênicos de verdade. A gente vai ativando o nosso sistema imune para quando aqueles micro-organismos que tiverem um arsenal de virulência maior vierem nos atacar, a gente estar mais preparado”.

Na avaliação feita à Agência Brasil pelo biomédico Roberto Figueiredo, a fase da vida das mulheres em que as bolsas apresentam maior índice de micróbios é na faixa dos 16 ou 17 anos até 22 anos. “É a fase em que a bolsa feminina é mais contaminada. Porque é a fase em que a mulher vai mais às baladas, à noite, onde deixa a bolsa no chão do banheiro, coloca a bolsa no chão do carro. E quando vai para um ‘shopping center’, na praça de alimentação, coloca a bolsa em cima da mesa e põe a bolsa em cima da cama, quando chega [em casa]”, disse.

Nesses locais, enfatizou, pode haver germes. Figueiredo informou que pesquisas feitas indicaram até a presença da bactéria salmonella em algumas bolsas, que pode estar no ambiente e a bolsa transporta. Ele recomendou que as bolsas femininas devem ser higienizadas periodicamente. “Pelo menos uma vez por semana. Cada bolsa tem a sua técnica de higienização. A mochila de tecido, por exemplo, pode ser lavada”, ressaltou.

Outros cuidados, de acordo com o biomédico, são evitar deixar a bolsa no chão, trazer sempre consigo um cabide de metal para pendurar as bolsas nas mesas aonde a pessoa for. Para evitar colocar a bolsa no chão dos carros, a recomendação é deixá-la no porta-malas. Deve-se evitar ainda deixar as bolsas em cima da mesa e, principalmente, pô-la sobre a cama, “porque ela pode estar trazendo todos esses germes para sua casa e para seus filhos. É dessa forma que eles são transportados”.

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