Leilão da ANP tem forte disputa e arrecada valor recorde de R$2,7 bi

A 11a rodada de áreas de exploração de petróleo e gás do Brasil, o primeiro leilão do setor após cinco anos, registrou forte disputa nesta terça-feira, com o total arrecadado nas sete primeiras bacias superando as expectativas e atingindo um novo recorde de 2,7 bilhões de reais. A estimativa inicial para todo o leilão, que […]

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A 11a rodada de áreas de exploração de petróleo e gás do Brasil, o primeiro leilão do setor após cinco anos, registrou forte disputa nesta terça-feira, com o total arrecadado nas sete primeiras bacias superando as expectativas e atingindo um novo recorde de 2,7 bilhões de reais.

A estimativa inicial para todo o leilão, que inclui 11 bacias sedimentares e ocorre nesta terça-feira e na quarta-feira, era de uma arrecadação com bônus de assinatura de 2 bilhões de reais.

Na avaliação do governo e representantes do setor privado, o intervalo de cinco anos desde a última licitação de áreas de exploração fez com que houvesse uma valorização das áreas que estão sendo ofertadas.

Executivos, investidores e especialistas do setor de petróleo ouvidos pela Reuters durante o leilão também destacaram disputas acirradas principalmente por blocos das bacias da Foz do Amazonas, Parnaíba e Espírito Santo.

O resultado geral da rodada até o início da tarde também demonstrava forte apetite tanto de empresas nacionais como estrangeiras, incluindo algumas novatas como a Ouro Preto, bem como a força da OGX, do empresário Eike Batista, apesar da sua difícil situação de caixa.

“Esta volta dos leilões está sendo excelente, com muito interesse dos investidores, tanto nacionais como estrangeiros”, disse o consultor e ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Vitor Martins.

O investidor Flávio Barreto, que participa do leilão por meio de empresas como a Cisco Oil & Gas, disse que ficou surpreso com lances na bacia do Parnaíba, que saíram com o preço três vezes superior ao esperado.

Segundo ele, as ofertas refletem o apetite do setor por novas áreas de petróleo no Brasil, após um prolongado período sem licitações.

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