Laudo não aponta presença de insulina no corpo de Joaquim, diz delegado

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto (SP), afirmou nesta segunda-feira que a perícia das amostras de tecidos retiradas do corpo do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, não apontou a presença de insulina. Ainda assim, o delegado garante que o laudo não altera a […]

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O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto (SP), afirmou nesta segunda-feira que a perícia das amostras de tecidos retiradas do corpo do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, não apontou a presença de insulina. Ainda assim, o delegado garante que o laudo não altera a linha de investigação seguida até aqui, que aponta a superdosagem de insulina como a principal suspeita de causa da morte do menino, que era diabético. As informações são do Jornal EPTV.

Segundo o delegado, já era esperado que os exames não constatassem a presença da insulina, devido a uma série de fatores como a rapidez da absorção do hormônio e a decomposição do corpo de Joaquim. Além disso, Castro disse haver uma série de indícios que apontam para o uso do medicamento em grande quantidade.

“Nós temos outras provas dentro do inquérito que indicam o uso dessa insulina. A ausência de ter sido detectado no corpo do Joaquim não diz que não foi ministrada a insulina. Já era sabido que ela não seria detectada, em razão do estado de decomposição do corpo, do tamanho da criança e a rapidez com que o organismo absorve a insulina”, argumentou o delegado.

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