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Kalil pede ‘socorro’ para Dilma em bloqueio do dinheiro de Bernard

O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, convocou a imprensa de Minas Gerais nesta quarta-feira para acionar a presidente Dilma na questão envolvendo o congelamento dos 54 milhões de reais da venda de Bernard, para o Shakhtar-UCR, destinados ao clube mineiro. “O que vim fazer hoje perante a imprensa é pedir para a nossa presidenta da […]
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O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, convocou a imprensa de Minas Gerais nesta quarta-feira para acionar a presidente Dilma na questão envolvendo o congelamento dos 54 milhões de reais da venda de Bernard, para o Shakhtar-UCR, destinados ao clube mineiro.

“O que vim fazer hoje perante a imprensa é pedir para a nossa presidenta da república que nos trate como mineira como ela é. Estamos pedindo socorro para nossa presidenta, para o nosso ministro Fernando Pimentel, que é quem pode nos ajudar, o poderoso perante a Dilma, que vai precisar do voto do povo mineiro, estão nos tomando uma receita de 74 milhões de reais”, diz.

O Galo marcou presença na capital federal para renegociar as dívidas fiscais que impediram a liberação da grana, mas o acordo, selado duas vezes, não foi feito até o momento. Kalil teme até que seja impossível continuar no comando do clube até o fim de seu mandato (dezembro de 2014), se não conseguir o remanejamento do pagamento das dívidas.

“Se continuarem fazendo o que estão fazendo com o Atlético, eu não termino meu mandato. Quero compartilhar com a torcida que tem uma semana que não durmo direito, estou extremamente preocupado. Preciso extremamente de vocês, não é questão de Atlético ou Cruzeiro, é de Minas Gerais. Não fecho minha conta e mandato se o tratamento que nós estamos tento continuar como está – afirmou o mandatário, no auditório da Sede do Clube, no Lourdes”, fala

Alexandre Kalil lembrou o favorecimento do Governo para o desenvolvimento de alguns clubes para lembrar que Minas Gerais precisa ser olhada. Kalil pediu ajuda ao Partido dos Trabalhadores, que estão no poder federal.

“Não estou pedindo patrocínio federal, como foi dato para Corinthians, Flamengo e Vasco (31 milhões, R$ 25 milhões e R$ 15 milhões da caixa econômica, respectivamente). Não quero dinheiro do BNDS. Eu quero pagar integral, mas de uma forma que eu possa pagar”, disparou.

A luta de Kalil em conseguir o remanejamento da dívida fiscal é baseado no bom nome que o Galo conseguiu na praça. Após cinco anos à frente do clube, o presidente conseguiu abater as dívidas trabalhistas e enxugou a folha do Galo. Assim, possui poder para dar garantias ao Governo e cumpri-las.

“ Sou favorável a um parcelamento que se possa pagar e uma nova lei de tributação, não adianta dar anistia, se não mudar o futuro, se não desonerar a folha, não criar imposto único para o futebol, mas são coisas que não tem nem oportunidade de colocar. O Atlético pagou todas as dívidas trabalhistas em quatro anos, R$ 50 milhões, tem necessidade de assinar o que pode cumprir”, relata.

Atraso de salário e imagem

O Atlético-MG aprovou, de maneira unânime pelo Conselho Fiscal, um orçamento recorde de 254 milhões de reais. Mas necessita do dinheiro do Bernard para acertar as contas. Kalil revelou que parte do elenco possui um mês e meio de atraso entre salários e direitos de imagem. Mas que o elenco está ciente da ‘briga’ do cartola.

“O Atlético vai ter orçamento de 254 milhões, aprovado por unanimidade, o Atlético já ultrapassou 208 milhões, há cinco anos atrás era de 38 milhões. Pagamos a folha, falta direito de imagem, vai vencer o segundo (mês). Os jogadores estão a par de tudo, eu não viro as costa e invento historinha não, eles sabem da minha luta e do meu sofrimento com isso”, reforça.

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