Guerra por vagas na Câmara continua e Pedra se mantém após TSE indeferir liminar a suplente
O Tribunal Superior Eleitoral divulgou nesta tarde (30) o indeferimento da liminar impetrada pelo suplente José Eduardo Cury, requerendo a vaga do vereador Paulo Pedra (PDT), mantido no cargo por decisão do TSE neste mês enquanto não há o julgamento final do processo de compra de votos o qual Pedra é acusado, assim como outros […]
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O Tribunal Superior Eleitoral divulgou nesta tarde (30) o indeferimento da liminar impetrada pelo suplente José Eduardo Cury, requerendo a vaga do vereador Paulo Pedra (PDT), mantido no cargo por decisão do TSE neste mês enquanto não há o julgamento final do processo de compra de votos o qual Pedra é acusado, assim como outros três vereadores.
Segundo decisão, que é do dia 23 de dezembro, o ministro Marco Aurélio manteve Pedra no cargo e devolveu o processo para o relator João Otávio de Noronha decidir. “Agora só em fevereiro”, disse Pedra.
O ministro ainda explicou que a atuação durante o recesso e as férias forenses foram necessárias por causa da relevância e o risco que envolvem o caso “revelarem a necessidade de manifestação imediata do Judiciário”.
“Eu já estava tranquilo, isso que ele queria era uma heresia jurídica. Não adianta querer ganhar no tapetão, tem que ganhar no voto. Estou confiante em Brasília, porque lá é extremamente técnico. Ninguém conhece o Paulo Pedra. Eles vão analisar os dados e ver que não houve compra de voto”, garantiu Pedra.
Já Cury disse ao Midiamax que a ação foi movida por pedido da presidência nacional do PTdoB, que requer a defesa da vaga, mas que se há algum reclame a se fazer que seja ao Ministério Público Estadual, que denunciou os vereadores por compra de voto.
“Eu até fiquei meio constrangido, porque o Pedra é meu amigo, mas realmente eu tenho que cumprir ordens do partido. De qualquer forma o ministro poderia negar de imediato se não tivesse visto nenhum fundamento, mas como tem ele preferiu mandar para o relator”, alegou Cury.
Os outros três vereadores que ganharam no TSE o direito de permanecer com o cargo até o julgamento final do processo são Thais Helena (PT), Delei Pinheiro (PSD) e Alceu Bueno (PSL). Os três e Pedra foram cassados por compra de votos pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. (Matéria alterada às 18h04min para acréscimo de informações)
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