Gilberto Carvalho confirma ida ao Senado

O ministro Gilberto Carvalho confirmou hoje (17) que irá ao Senado esclarecer a atuação da Secretaria-Geral da Presidência na investigação que a Casa Civil fez a respeito de Rosemary Nóvoa Noronha, ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo. O requerimento de pedido de informação, de autoria do líder do PSDB, senador Aloysio […]

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O ministro Gilberto Carvalho confirmou hoje (17) que irá ao Senado esclarecer a atuação da Secretaria-Geral da Presidência na investigação que a Casa Civil fez a respeito de Rosemary Nóvoa Noronha, ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo. O requerimento de pedido de informação, de autoria do líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), foi aprovado na terça-feira (14) na Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle. Rosemary foi investigada pela Operação Porto Seguro.

O requerimento pretende esclarecer a suposta atuação da secretaria para impedir que “uma sindicância – coordenada pela Casa Civil e que investigou a ex-secretária Rosemary Nóvoa Noronha – chegasse ao fim”. “Acho absolutamente natural que o Senado faça esse convite e vislumbro, nesse convite, uma forma absolutamente tranquila e muito positiva de esclarecer informações”, disse Gilberto Carvalho.

Ele informou, durante cerimônia da nova Diretoria do Conselho Nacional da Juventude, que a data de sua presença na comissão ainda será marcada. Segundo ele, o convite foi “democrático”, mas a informação veiculada pela revista Veja é “falsa”.

“O órgão de acompanhamento da Secretaria-Geral apenas cumpriu seu papel de correição, exatamente de zelar para que o processo instalado corretamente na Casa Civil fosse feito de modo a não oferecer alternativas que depois pudesse ser contestado na Justiça”, explicou. “Foi essa a nossa única e exclusiva preocupação”, completou.

No requerimento, o senador Aloysio Nunes argumentou que as investigações feitas pela Casa Civil da Presidência, determinada pela presidenta Dilma Rousseff, comprovaram que Rosemary usava o cargo “para traficar interesses, influenciar decisões e indicar pessoas na estrutura pública”.

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