A tarefa de falar diversos nomes russos durante 90 minutos não deve ser das mais fáceis. Galvão Bueno que o diga. Nesta quinta, na transmissão do empate entre Brasil e Rússia, o narrador se enrolou algumas vezes ao ‘escalar’ a seleção europeia.

O zagueiro Vasily Berezutsky, camisa 14, foi um dos que mais deu trabalho à Galvão. “Berezusky” e “Berezukys” foram alguns dos nomes falados pelo narrador ao tentar se referir ao jogador russo.

Logo no início da transmissão, quando a Globo mostrava em arte a escalação da Rússia, Galvão já se enrolou com os nomes difíceis e cheio de consoantes. Para evitar deslizes, optou pela tática de falar pausadamente o nome de cada um deles.

Antes de a bola rolar, deu tempo ainda de, ao lado do comentarista Casagrande, Galvão elogiar a formação inicial do Brasil, com as entradas de Thiago Silva, Marcelo e Kaká. “Você não está sozinho. Eu também gosto desta formação. Vamos torcer para dar certo”, comentou.

Foi na reta final do primeiro tempo, porém, que Galvão Bueno começou a figurar nos assuntos mais comentados do Twitter. Ao falar que os 45 minutos se aproximavam do fim, o narrador se atrapalhou e acabou criando uma “teoria do tempo”.

“O tempo passa à medida que o tempo passa, e a tendência é que passe muito rápido”, soltou o narrador, durante o primeiro tempo do duelo disputado em Londres, na Inglaterra.

Quando Fred, no apagar das luzes, empatou aos 44, o elogio foi todo para Marcelo. “O melhor jogador do Brasil”, cravou, lembrando que o cruzamento para o gol do camisa 9 foi do lateral esquerdo.

No fim, Galvão encerrou a transmissão com mais um deslize, chamando Fred de Careca, confundindo-se com o atacante da seleção nos anos 80 e início dos anos 90.