arrecadado

O ‘Leilão da Resistência’ comercializou em torno de 1 milhão, de acordo com informações da organização. Ao todo, foram vendidos 800 cabeças de bovinos na tarde deste sábado (7). O remate ocorreu na Acrissul (Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul).

O intuito do leilão é para a contratação de segurança armada para impedir que indígenas façam a retomada de terras no Estado. O evento ocorreu com a participação de autoridades políticas e produtores rurais.

O leilão foi liberado pela Justiça na noite desta quinta-feira (6), porém liminar de hoje determina que todo o valor arrecado deve ser depositado em juízo.

Com o mandado de segurança impetrado pelo advogado Luiz Henrique Eloy, em nome do Aty Guasu e Conselho do Povo Terena, a Justiça decidiu que o dinheiro arrecadado deve ser depositado em juízo, assim como o nome de cada doador e valor individual, sob pena de multa do dobro de todo o valor arrecadado.

O leilão foi realizado após a decisão do juiz Pedro Pereira dos Santos, da 4ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande, que reverteu a decisão anterior e concedeu liminar liberando a realização do Leilão da Resistência, às 22h30 de ontem (6).

Na manhã de hoje, indígenas Guarani, Kaiowá e Terena entraram com mandado de segurança pedindo a suspensão dos efeitos da nova decisão. No último dia 4, a juíza Janete Lima Miguel, da 2ª Vara de Campo Grande da Justiça Federal, determinou que o leilão não fosse realizado sob pena de R$ 200 mil.