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Famasul insiste na suspensão das demarcações indígenas para evitar novos conflitos

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) voltou a defender em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (31) que seja suspenso o processo demarcatório de propriedades rurais no Estado, como forma de prevenção de novos conflitos armados. A entidade vai levar o pedido ao juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Rodrigo […]
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A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) voltou a defender em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (31) que seja suspenso o processo demarcatório de propriedades rurais no Estado, como forma de prevenção de novos conflitos armados. A entidade vai levar o pedido ao juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Rodrigo Rigamonte, que está em Campo Grande para uma reunião nesta tarde que debaterá soluções aos impasses.

“Pedimos tranquilidade aos produtores, apesar de ser difícil, mas também não queremos perder a confiança nas autoridades federais. Está faltando vontade política”, disse o presidente da Famasul, Eduardo Ridel.

Ontem, ao ser cumprida a reintegração de posse da Fazenda Buriti, em , um índio morreu, 30 ficaram feridos e o 15 foram detidos pela Polícia Federal. “Lamentamos a fatalidade do falecimento, mas será que só área que resolve a questão indígena? Ou eles também precisam de suporte na saúde, educação,segurança?”, afirmou.

A interrupção da criação de novas reservas indígenas está suspensa no Paraná e o mesmo também deve ocorrer no por determinação do governo federal. No entanto, para Mato Grosso do Sul, em que se tornaram históricos os conflitos entre indígenas e produtores rurais, a suspensão dos processos não está autorizada.

A Famasul voltou a apontar a Fundação Nacional do Índio (Funai) como manipuladora das ocupações. “A Funai está há cinco anos fazendo esse processo. Parar não é questão de atrasar, mas temos que achar outras soluções”, ponderou Ridel. Uma das soluções reforçadas pela entidade é a indenização aos fazendeiros das terras demarcadas.

Outra questão que o grupo vai pedir para o juiz será agilidade na resolução do caso Raposa Serra do Sol, conflito entre indígenas e proprietários no Pará, para que as decisões jurídicas determinadas para este caso possam ser aplicadas em todo o Brasil, inclusive em Mato Grosso do Sul. A reunião começou às 15h20 desta tarde.

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