Em programa de TV, Aécio diz que quer fazer algo mais ético e eficiente que PT
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta quinta-feira ter “muita vontade de fazer algo mais ético, mais eficiente” do que o governo atual, ao ser questionado se seria e se tem vontade de ser candidato à Presidência durante entrevista ao apresentador Carlos Massa, o Ratinho. Aécio, que no último fim de semana […]
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O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta quinta-feira ter “muita vontade de fazer algo mais ético, mais eficiente” do que o governo atual, ao ser questionado se seria e se tem vontade de ser candidato à Presidência durante entrevista ao apresentador Carlos Massa, o Ratinho.
Aécio, que no último fim de semana assumiu a presidência do PSDB, numa tentativa de aumentar sua visibilidade antes da eleição do ano que vem, adotou retórica de homem simples na maior parte da conversa com o apresentador, de quem se disse amigo e vizinho de gabinete quando Ratinho foi deputado federal.
“Eu tenho muita vontade de fazer algo diferente do que está aí. Muita vontade de fazer algo mais ético, mais eficiente, que resgate a utopia das pessoas, a capacidade das pessoas de sonhar. Essa vontade eu tenho”, disse o senador, que, no entanto, manteve a cautela sobre a candidatura, afirmando que cumpriria seu papel como presidente do PSDB.
“Não tem candidato, se não eu e você tomamos uma multa”, brincou Aécio, após o apresentador afirmar que ele seria candidato ao Palácio do Planalto, numa referência a uma eventual punição por propaganda eleitoral antecipada.
Dizendo-se “homem do interior”, fã do cantor cearense Fágner, torcedor do Cruzeiro e adepto de cavalgadas e da comida mineira, Aécio fez críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff, defendeu o legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e disse que a paternidade do Bolsa Família, carro-chefe dos governos do PT, é tucana.
Ao defender essa tese, o senador aproveitou para fazer uma analogia com um quadro do “Programa do Ratinho” que realiza testes de DNA.
“Se nós tivéssemos jeito de pegar o programa Bolsa Família botar aqui no berço e trazer na sexta-feira naquele seu programa de DNA e levasse na clínica para fazer o exame, o pai dele, ia estar escrito lá, PSDB e FHC”, disse o tucano que defendeu que o governo precisa fazer mais na área social para reduzir a dependência dos programas de transferência de renda.
“Acho que é muito pouco para o Brasil o pai deixar de herança para o filho um cartão do Bolsa Família.”
O senador disse reconhecer duas virtudes nos dez anos de PT à frente da Presidência: a manutenção da política econômica do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a ampliação dos programas sociais.
Adotando um discurso de candidato de oposição mais enfático, decretou: “Esse ciclo do PT foi importante, mas já deu”.
“QUANTO MAIS CANDIDATOS, MELHOR”
Falando sobre a disputa presidencial do ano que vem, Aécio defendeu a candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que busca fundar um novo partido; e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), de quem, segundo o mineiro, o governo está “fechando o torniquete” para que não saia candidato.
“O governo da Dilma está com um negócio de querer ganhar por W.O.”, criticou ao comentar a defesa pelo governo de uma lei que dificulta a criação de novos partidos, como o proposto por Marina.
O senador atacou ainda a predominância de governistas no Congresso Nacional, afirmando que só se faz no Parlamento “o que o governo quer” e se esquivou ao ser questionado se teria o apoio do ex-governador de São Paulo José Serra numa eventual candidatura à Presidência no ano que vem.
“Serra é um homem de partido”, disse. “Tenho certeza que ele vai apoiar o candidato do partido.”
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