A presidente Dilma Rousseff deixou o Palácio Guanabara, sede do governo do Estado do Rio, na noite desta segunda-feira (22), após um encontro privado de cerca de 40 minutos com o papa Francisco. O pontífice chegou na tarde de hoje ao Rio, para participar da JMJ (Jornada Mundial da Juventude), e foi recepcionado por Dilma e autoridades.

Segundo o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o principal ponto da reunião fechada foi a proposta da presidente Dilma de aproveitar a sintonia entre Brasil e Vaticano, em prol da erradicação da miséria. A presidente sugeriu um engajamento maior no continente africano no combate à miséria e onde o Brasil já tem programas de cooperação neste sentido.

Alívio

Sobre as manifestações de rua, o ministro disse que o governo estará “vigilante” para garantir a eficácia da segurança da jornada, bem como a integridade física do papa. O ministro informou que o governo viu com certo “alívio” a ausência de incidentes durante o percurso do pontífice no papamóvel pelas ruas do centro do Rio.

Dilma deixou a sede do governo do Rio, com sua comitiva, por um acesso lateral e não pela rua principal, Pinheiro Machado, onde cerca de 300 manifestantes se reuniam em protesto denominado “Papafolia”, convocado em redes sociais.

O papa também deixou o local em direção ao Centro de Estudos do Sumaré, residência oficial da arquidiocese do Rio, no Alto da Boa Vista, onde ficará hospedado.