ELN confirma que mantém militar colombiano como refém

O Exército da Libertação Nacional (ELN), segunda maior guerrilha colombiana, confirmou hoje (27) que mantém como refém o cabo Carlos Fabían Huertas, 22. Ele havia desaparecido após um ataque do grupo realizado na última terça-feira em Chitagá, norte de Santander. Além da captura do cabo, 11 militares morreram e seis ficaram feridos em decorrência de […]

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O Exército da Libertação Nacional (ELN), segunda maior guerrilha colombiana, confirmou hoje (27) que mantém como refém o cabo Carlos Fabían Huertas, 22. Ele havia desaparecido após um ataque do grupo realizado na última terça-feira em Chitagá, norte de Santander. Além da captura do cabo, 11 militares morreram e seis ficaram feridos em decorrência de um atentado.

Em um comunicado, o ELN informou que tratou o militar com dignidade e ressalvou que ele é um “prisoneiro de guerra”. Além disso, o grupo pediu cessar fogo bilateral. Apesar das declarações da guerrilha, um dos sobreviventes relatou que guerrilheiros chegaram a checar se os militares haviam morrido – após o lançamento de bombas sobre o carro que os conduzia. Segundo ele, os integrantes do grupo executaram com tiros os que encontravam com vida.

O ministro da Defesa do país, Juan Carlos Pinzón, reagiu. Advertiu que o ataque viola o Direito Internacional Humanitário (que rege situações de guerra). “É inaceitável e eu não posso deixar passar o fato de que estes bandidos atiraram de graça contra os soldados que estavam rendidos e feridos”, pontuou, em declarações à imprensa local colombiana.

A liberação de todos os sequestrados e o abandono da prática do sequestro é uma exigência do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, para que um eventual diálogo possa ser iniciado com o ELN, da forma como o governo do país já negocia com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Não se sabe o número de sequestrados em poder do ELN, mas entre eles está o canadense Jernoc Wobertes, sequestrado no último mês de janeiro.

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