Dirigente do Santos pede para Barça explicar destino de parte da venda de Neymar

Os valores envolvidos na negociação de Neymar para o Barcelona ainda geram discursos controversos na Vila Belmiro. Em entrevista à rádio espanhola RAC1, o vice-presidente alvinegro Odilio Rodrigues pediu de forma irônica para que o vice-presidente do Barça, Josep Bartomeu, explicasse o destino de 40 milhões de euros envolvidos no acordo. Odílio declarou que o […]

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Os valores envolvidos na negociação de Neymar para o Barcelona ainda geram discursos controversos na Vila Belmiro. Em entrevista à rádio espanhola RAC1, o vice-presidente alvinegro Odilio Rodrigues pediu de forma irônica para que o vice-presidente do Barça, Josep Bartomeu, explicasse o destino de 40 milhões de euros envolvidos no acordo.

Odílio declarou que o Santos recebeu 17 milhões de euros da venda. “Perguntem ao Bartomeu para onde foi parar os 40 milhões de euros restantes para que se cheguem aos 57 milhões que ele falou da venda do Neymar”.

A declaração de Odílio é uma resposta à entrevista dada por Bartomeu horas depois da negociação de Neymar.

Ao site oficial do clube catalão, Bartomeu apresentou várias informações até então desconhecidas, entre elas a de que o Barcelona havia sinalizado um bônus em 2011 (no valor de 17 milhões) a Neymar para que ele fechasse contrato. Além disso, o espanhol disse que as cifras totais foram de 57 milhões de euros.

O Santos confirma oficialmente que recebeu 17 milhões de euros (cerca de R$ 49 milhões) para negociar o atacante Neymar. No entanto, o UOL Esporte apurou que o clube embolsará mais 8 milhões de euros (aproximadamente R$ 23 milhões) na transação.

Isso porque na venda do ex-astro santista ficou acordado que o clube espanhol pagará o valor para adquirir a preferência de compra de mais três atletas revelados nas categorias de base do alvinegro praiano: Gabigol, Giva e mais um a definir.

Esses acordos secundários feitos pelo Santos na venda de Neymar foram interpretados pelo grupo DIS como uma forma de driblar o repasse real da negociação. O fundo de investimento entrou na Justiça pleiteando fatia maior do acordo.

A DIS detinha 40%. A Teisa, grupo de investidores formados por conselheiros influentes no clube, tinha 5%.

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