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CRM/MS vai investigar aborto de gêmeos de paciente atendida no HU

O CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) vai investigar a denúncia feita por Sabrina Marcielle Silva de Oliveira, 19 anos, que estava grávida de gêmeos, e abortou os bebês após ser atendida no HU (Hospital Universitário) no final do mês passado. A informação é do presidente da entidade, Luis Henrique Mascarenhas […]
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O CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) vai investigar a denúncia feita por Sabrina Marcielle Silva de Oliveira, 19 anos, que estava grávida de gêmeos, e abortou os bebês após ser atendida no HU (Hospital Universitário) no final do mês passado. A informação é do presidente da entidade, Luis Henrique Mascarenhas Moreira. “Agora tomamos conhecimento e iremos tomar as providências. Não sei se essa família virá assumir essa denúncia, mas de qualquer maneira iremos apurar o fato. Vamos pedir os documentos do prontuário dessa paciente para podermos evoluir para uma sindicância e se for o caso para o processo ético profissional”, afirmou.

O presidente do CRM orienta que as pessoas que se sentirem vítimas de erros médicos procurem a entidade para fazer uma denúncia formal. “Sempre pedimos que os pacientes ou a família venham ao Conselho para que faça uma denúncia formal, por escrito, porque a denúncia de quem está se sentindo prejudicado tem muito mais fundamentação do que pegarmos uma notícia da imprensa. Fica mais bem documentado”, ressaltou.

Na manhã de segunda-feira (18), a Associação de Vítimas de Erros Médicos protocolou uma denúncia no Ministério Público Federal contra o HU e a obstetra Dheyse Cinat por negligência médica. Segundo a associação, a médica prescreveu medicação contraindicada para pacientes gestantes e negligenciou o atendimento ao não realizar exames necessários.

O caso

Sabrina Marcielle Silva de Oliveira conta que em 21 de janeiro foi ao posto de saúde Aero Rancho porque estava perdendo líquido. Lá foi encaminhada para o HU, onde foi atendida pela obstetra Dheyse Cinat, que constatou que a perda de líquidos se devia a uma infecção urinária. A médica receitou a pomada vaginal Metronidazol e orientou a paciente quanto à aplicação, porém não a alertou quanto ao uso do remédio na gravidez. A bula diz: “o uso de metronidazol durante a gravidez deve ser cuidadosamente avaliado visto que atravessa a barreira placentária e seus efeitos sobre a organogênese fetal humana ainda são desconhecidos”.

Meia hora após o uso do medicamento, a jovem diz que começou a sentir contrações e foi ao banheiro quando viu a cabecinha do feto saindo. A mãe de Sabrina acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que a encaminhou ao HU, onde foi atendida pela mesma médica.

A jovem conta que no hospital retiraram o resto do feto de seu corpo e aplicaram um soro para expelir a placenta. Segundo ela, tudo foi feito sem nenhum exame prévio.

Sabrina disse ainda que a médica se recusou a fazer a ultrassonografia. Segundo ela, Cinat disse que não havia especialista no hospital para fazer o exame, que poderia ter constado o outro feto e evitado o segundo aborto. Sabrina disse ainda que depois que perdeu os dois bebês, a mesma médica, fez a ultrassonografia para verificar se toda a placenta havia sido expelida. A jovem ficou internada por quatro dias no hospital até se recuperar.

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