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Cometa do século teria sobrevivido à aproximação com o Sol, dizem cientistas

O cometa Ison, ou alguma parte dele, teria sobrevivido ao encontro com o Sol, afirmaram os cientistas. O pedaço de rocha gigante de gelo e areia foi inicialmente declarado morto quando não conseguiu emergir por detrás da estrela com o brilho esperado pelos astrônomos. Tudo que poderia ser visto nas imagens dos telescópios era uma […]
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O cometa Ison, ou alguma parte dele, teria sobrevivido ao encontro com o Sol, afirmaram os cientistas.

O pedaço de rocha gigante de gelo e areia foi inicialmente declarado morto quando não conseguiu emergir por detrás da estrela com o brilho esperado pelos astrônomos.

Tudo que poderia ser visto nas imagens dos telescópios era uma leve mancha – seu núcleo e sua cauda pareciam destruídos.

Mas imagens recentes indicaram um brilho do que seria um pequeno fragmento do cometa.

Astrônomos admitiram surpresa e satisfação, mas agora se mantêm cautelosos de que algo possa acontecer nas próximas horas ou dias.

Se o cometa (ou o que sobrou dele) pode continuar a brilhar, ou simplesmente sumir de vez.

“Nós temos acompanhado esse cometa por um ano e todo o caminho tem nos surpreendido e confundido”, disse o astrofísico Karl Battams, que lidera o projeto Sungrazing Comets na agência espacial americana, a Nasa.

A Agência Espacial Europeia também havia sido uma das primeiras organizações a sentenciar a morte de Ison, mas reavaliou a situação. Uma pequena parte do núcleo pode estar intacto, dizem especialistas.

Dúvida

Ainda não se sabe, entretanto, qual parcela da massa de gelo de 2 quilômetros sobreviveu.

Segundo especialistas, Ison teria sido seriamente afetado ao passar a 1,2 milhão de quilômetros acima da superfície do Sol, uma distância razoavelmente pequena considerando as dimensões espaciais.

Durante esse percurso, sua camada de gelo teria vaporizado rapidamente sob temperaturas acima de 2 mil graus Celsius. A imensa gravidade da estrela também teria impactado o pedaço de rocha.

Segundo a especialista Karl Battams, “nós gostaríamos de ter alguns dias apenas para olhar as imagens que vêm da aeronave espacial (de observação, pertencente à Nasa), e que nos permitirá avaliar o brilho do cometa que estamos vendo agora, e como esse brilho muda”.

“Isso talvez nos dê uma ideia da composição desse objeto e o que acontecerá com ele nos próximos dias ou semanas”.

Independente do que acontecer adiante, os cometas devem voltar a ter importância no próximo ano.

Daqui a praticamente um ano, o Cometa Siding Spring vai passar a uma distância de menos de 100 mil quilômetros de Marte. E, em novembro de 2014, a missão Rosetta, da Agência Espacial Europeia, tentará inserir uma sonda no núcleo do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.

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