Com nova morte, sobe para 242 as vítimas do incêndio na boate Kiss
O número de mortos no incêndio ocorrido em uma boate do interior do Rio Grande do Sul em janeiro subiu para 242, depois que uma jovem de 25 anos que estava internada em um hospital de Porto Alegre morreu no início deste domingo. Segundo a Secretaria de Saúde de Porto Alegre, Mariane Wallau Vielmo estava […]
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O número de mortos no incêndio ocorrido em uma boate do interior do Rio Grande do Sul em janeiro subiu para 242, depois que uma jovem de 25 anos que estava internada em um hospital de Porto Alegre morreu no início deste domingo.
Segundo a Secretaria de Saúde de Porto Alegre, Mariane Wallau Vielmo estava internada no Hospital de Clínicas e morreu às 5h15 deste domingo. A família não autorizou a divulgação de mais informações sobre a jovem, informou a secretaria.
A morte de Mariane, que estava internada em estado grave na unidade de tratamento intensivo do hospital, ocorreu cerca de dois meses depois que a última vítima da tragédia, Driele Pedroso Lucas, de 23 anos, morreu no início de março.
O desastre na boate Kiss, em Santa Maria, aconteceu na madrugada de 27 de janeiro, e foi o segundo maior provocado por um incêndio no país, atrás apenas do que atingiu um circo em Niterói (RJ), em 1961, que matou mais de 500 pessoas.
O incêndio na boate começou quando faíscas de um artefato pirotécnico acionado por um integrante da banda Gurizada Fandangueira, que tocava no local, entraram em contato com o revestimento acústico que estava no teto da casa noturna.
A fumaça gerada pela queima do material liberou gases tóxicos que provocaram mortes por asfixia, de acordo com a polícia.
O inquérito policial, concluído em 22 de março, citou uma série de fatores que resultaram no grande número de mortos, entre eles espuma inadequada, apenas uma porta de entrada e saída, extintores em locais errados (sendo que o primeiro tentado não funcionou), grades que prejudicaram a saída, ventilação ruim, sinalização inadequada e superlotação.
Em abril, um juiz de Santa Maria acolheu denúncia do Ministério Público contra oito envolvidos no incêndio, incluindo os proprietários da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, e os integrantes da banda Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos, foram acusados de homicídio doloso qualificado.
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