A Agência 26 de Agosto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) estava lotada na manhã desta quarta-feira (17). Os usuários reclamaram que aguardavam há mais de duas horas para serem atendidos. Algumas pessoas chegaram a dizer que apesar de estarem no local desde às 7 horas da manhã, por volta das 11h ainda esperavam ser chamados.
É o caso de Marlene Terezinha da Costa. Com 56 anos, a senhora contou que chegou a agencia por volta das 7 horas e às 11h ainda esperava por atendimento. Com o joelho machucado após sofrer uma queda, ela estava no local porque o auxílio-doença foi cortado. Primeiro ela criticou a demora para ser atendida, e depois o fato de o INSS ter cancelado o benefício, já que conforme laudo médico, do ortopedista que a acompanha, ela não pode voltar ao trabalho para evitar progressão da doença.
Rubem Querubim, 56 anos, também esperava há mais de 2 horas por atendimento. Ele disse que precisava apenas de um extrato previdenciário, procedimento simples, e mesmo assim já tinha perdido a manhã toda para conseguir o documento.
Quem também estava cansado de esperar, era Eduardo Antônio Ribeiro, 54 anos. Ele foi buscar informações de como pode começar a pagar a previdência como autônomo, para poder se aposentar futuramente pelo órgão. Ele também esperava há mais de duas horas.
A assessoria de imprensa do INSS explicou que o problema está ocorrendo há cerca de duas semanas. Segundo a assessoria, o congestionamento se deve por causa de um Decreto do Governo do Estado que está exigindo que todas as pessoas que têm direito ao transporte intermunicipal gratuito renovem a carteirinha que tem caráter permanente. “Está todo mundo vindo para cá renovar a carteirinha. Não entendo porque estão solicitando a renovação de algo que tem caráter permanente”, questiona a assessoria.
Zenaide da Conceição Souto, 79 anos, estava na agência para renovar a carteirinha de viagem. Ele contou que precisou juntar toda a documentação que já havia sido apresentada anteriormente quando fez a carteirinha por primeira vez. “Me pediram tudo de novo. Agora estou aqui fazendo o que já fiz”, disse.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do Governo do Estado que pediu para conversarmos diretamente com a Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) que cuida desses serviços. Entretanto, o jornal não conseguiu contato até a publicação da matéria.
