Cinco dilemas para o Brasil com o fim dos estímulos monetários nos EUA
No momento em que a tão esperada diminuição dos estímulos monetários à economia americana já dobra a esquina, governos e investidores se preparam para uma possível onda de saída de capitais das economias emergentes. Uma parte do mercado crê que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, possa anunciar nesta quarta-feira uma redução no […]
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No momento em que a tão esperada diminuição dos estímulos monetários à economia americana já dobra a esquina, governos e investidores se preparam para uma possível onda de saída de capitais das economias emergentes.
Uma parte do mercado crê que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, possa anunciar nesta quarta-feira uma redução no valor das suas compras de títulos do governo – hoje em US$ 85 bilhões por mês – com as quais vem abastecendo o mercado de dólares. A maioria das apostas, entretanto, continua a ser janeiro ou março.
Quando os estímulos começaram a serem retirados, a previsão é de que a possibilidades de ganhos maiores para os investidores naquele país atraia capital estrangeiro hoje estacionado nas economias emergentes.
O Brasil faz parte dos cinco grandes emergentes rotulados de Cinco Frágeis – Brasil, Turquia, Índia, África do Sul e Indonésia – que os economistas consideram em situação mais desvantajosa para enfrentar um novo impacto externo, após sobreviverem à crise de 2007.
A BBC Brasil preparou uma lista com cinco dos principais dilemas que afligem o país e que os investidores estrangeiros terão em mente ao reavaliar os seus portfólios a partir de uma retirada gradual dos estímulos monetários nos Estados Unidos.
“Em uma primeira rodada vão retirar dinheiro de todos os países emergentes. Em uma segunda rodada, vão começar a diferenciar entre as economias emergentes”, prevê Liliana Rojas-Suárez, pesquisadora-sênior do Centro para o Desenvolvimento Global (CGD, sigla em inglês) e presidente do Comitê Latino-Americano de Assuntos Financeiros (CLAAF), grupo de economistas latino-americanos criado no Rio em 2000.
“O Brasil não está enviando a eles (investidores) bons sinais”, adverte a economista.
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