A Câmara Municipal rejeitou por unanimidade, na sessão dessa segunda-feira (25) o projeto de lei oriundo do Poder Executivo que concedia reajuste ao funcionalismo público municipal em Amambai. O projeto foi apreciado e levado em votação em regime de urgência especial.

A proposta enviada pela Prefeitura à Casa de Leis previa um reajuste na ordem de 7,97% aos professores e 5% aos funcionários do setor administrativo da Prefeitura.

Os vereadores discordaram do diferencial de percentual oferecidos as duas classes e decidiram por rejeitar o projeto para reabrir novas discussões. Os parlamentares quem que o reajuste seja aplicado de forma igualitário, ou seja, pegar os dois percentuais ora oferecidos pela Prefeitura, somar e dividir em dois, o que daria um índice de reajuste de 6,5% para as duas classes.

O índice de reajuste proposto pela administração municipal de 7,97% já não havia agradado ao SIMTED (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), que queria um aumento maior para a categoria.

O SISEM (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) em Amambai, não havia se manifestado em relação ao reajuste de 5% proposto ao setor administrativo.

Segundo a mesa diretora da Casa de Leis, o projeto de reajuste tem que ser apreciado e votado ainda neste mês de março para entrar em vigor a partir do dia 1 de abril, ou seja, segunda-feira da próxima semana.

Por conta da rejeição durante a sessão dessa segunda, o projeto será levado a nova discussão e votação em plenário durante uma sessão extraordinária.

Segundo a mesa diretora da Casa, a sessão extra será realizada às 9h da manhã desta terça-feira (26) no Plenário Lourino de Jesus Albuquerque, na Câmara de Amambai.

Além dos funcionários da ativa, o percentual de reajuste salarial também irá abranger inativos e pensionistas. Servidores que ocupam cargos de DAS, ou seja, de confiança, não terão reajuste salarial.