Após queda, Paulo André evita apontar má-fé do árbitro

Um dia após a dolorosa queda na Copa Libertadores, Paulo André admitiu suspeitar de uma eventual má-fé do árbitro Carlos Amarilla na conduta do jogo do Corinthians contra o Boca Juniors na noite de quarta, pelas oitavas de final. O time brasileiro empatou por 1 a 1 e acabou sendo eliminado da competição. Ao fim […]

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Um dia após a dolorosa queda na Copa Libertadores, Paulo André admitiu suspeitar de uma eventual má-fé do árbitro Carlos Amarilla na conduta do jogo do Corinthians contra o Boca Juniors na noite de quarta, pelas oitavas de final. O time brasileiro empatou por 1 a 1 e acabou sendo eliminado da competição.

Ao fim do jogo, torcida, jogadores e até o técnico Tite reconheceram que os erros do árbitro foram decisivos para o resultado do confronto. Alguns chegaram a apontar uma atitude premeditada do juiz ao anular um gol legítimo do Corinthians e deixar de marcar dois pênaltis.

Paulo André admitiu a suspeita sobre o juiz, mas evitou se estender sobre o assunto. “É complicado, não tenho provas e ninguém deve ter. Não posso acusar sem provas, isso foge da minha esfera”, disse, antes de citar algumas falhas do juiz. “Tudo foi esquisito: deu um cartão para o Emerson e depois outro para o goleiro [por cera]. E depois não deu mais nada. A postura foi esquisita”, afirmou.

Cauteloso, o zagueiro mediu as palavras na tentativa de evitar futuras punições. “Ele foi ruim, não posso acusar de que foi por querer. Quem entende futebol sabe que ele errou, mas o que eu disser pode prejudicar a mim e ao clube. No momento certo, as coisas podem vir à tona”.

Sem esconder a indignação com a atuação do árbitro, Paulo André pediu punição a Amarilla. “Não alivia [a revolta], mas é o mínimo que pode ser feito. Agora, só isso não basta, outras medidas devem ser tomadas”, comentou o defensor. “Estamos todos chateados, pensando no ‘se’, se o juiz tivesse dado o pênalti, se tivesse dado o gol do Romarinho, se o Pato tivesse feito aquele gol”, lamentou.

O zagueiro ainda isentou o goleiro Cássio, adiantado no lance em que Riquelme marcou o gol do Boca, no primeiro tempo. “Acho injusto [apontar o goleiro como culpado]. Foi uma bola indefensável. O Riquelme foi cruzar, ele olha para baixo. Ou seja, o Cássio estava posicionado para um cruzamento, não teve culpa, é opinião unânime.”

Para Paulo André, a queda aumentou a expectativa sobre a final do Paulistão. Uma vitória seria considerada “uma volta por cima” do time. “Seria uma volta por cima dessa equipe. O título seria justo, se a gente conseguir encaixar um melhor jogo.”

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