Os cerca de 380 trabalhadores do frigorífico Pedra Bonita, na cidade de Itaporã (225 km de Campo Grande), ainda não receberam a multa rescisória, após quase um ano do leilão da empresa, que ocorreu na cidade de Diadema (SP).
De acordo com a advogada Adi de Oliveira Moraes, do Sindicato dos Trabalhadores Indústrias Alimentação de Dourados, o dinheiro ainda não foi disponibilizado, porém ela tem certeza que após trâmites judiciais, ainda mais por conta do leilão, o dinheiro será disponibilizado aos trabalhadores.
Na época, o lance inicial do leilão era de R$ 7.253.467,51, valor que representava 60% da massa falida do frigorífico. Após 39 lances, o Pedra Bonita foi vendido por R$ 10.200.000,00.
No ano da falência em 2006, o impacto financeiro que a cidade teve por conta do desemprego, preocupou as autoridades locais.
O então prefeito, Marcos Pacco esteve por em Diadema, onde entrou em contato com a juíza Mariza da Costa Alves Ferreira, para expor a importância do frigorífico para município. Muito dos trabalhadores, foram trabalhar em usinas ou em frigoríficos na cidade de Dourados.