Após invasão em sede, presidente do Incra vem a Mato Grosso do Sul
A presidente substituta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Erika Galvani Borges, vem a Mato Grosso do Sul atendendo a reivindicações de sem-terras e assentados que invadiram a sede regional da entidade em Campo Grande na última quinta-feira (11). Entre os assuntos em pauta na reunião, marcada para às 10h30, estão as […]
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A presidente substituta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Erika Galvani Borges, vem a Mato Grosso do Sul atendendo a reivindicações de sem-terras e assentados que invadiram a sede regional da entidade em Campo Grande na última quinta-feira (11).
Entre os assuntos em pauta na reunião, marcada para às 10h30, estão as melhorias em assentamentos já existentes e a criação de novos assentamentos, principais reivindicações dos cerca de 900 que estavam na sede e prometeram radicalizar o movimento se esta reunião de amanhã não acontecesse em um mês.
A assessoria do Incra-MS informou que há mais de 20 mil famílias cadastradas à espera de terras no Estado.
Segundo o representante da direção nacional do Movimento Sem-Terra (MST), José Batista, que esteve na última ocupação do Incra-MS, atualmente existem no Estado 178 assentamentos e a maioria, por exemplo, não tem acesso a água.
“Os assentamentos estão precários. Eles não tem água potável, estradas em condições de escoar produção. Acesso a créditos para a compra de maquinário. Fizeram a reforma agrária, colocaram eles lá, mas não deram condições de sobrevivência”, afirmou Batista.
Outra reivindicação do movimento é quanto a Fazenda Nazaré, do ex-secretário do Governo de Wilson Barbosa Martins, Plínio Rocha, que foi a primeira desapropriada em quase quatro anos que o processo de reforma agrária estava bloqueada no Estado.
A terra da Nazaré tem capacidade de abrigar de 170 a 150 famílias, sendo que, segundo o Incra-MS, há 2.500 inscritas para lá. Na fila dos 20 mil que aguardam, há seis mil que esperam abertura de vagas em assentamentos já existentes.
Para isto, há 1.200 em processo de despejo, sendo que para 100 a Justiça já concedeu a liminar autorizando a retirada de famílias que cometeram infrações graves, como a venda de lote, especulação imobiliária, arrendamento, entre outras.
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