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ANP fecha 11ª Rodada de Licitações com arrecadação de R$ 2,82 bilhões

O leilão da 11ª Rodada de Licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares do país arrecadou em bônus de assinatura (valor que as empresas pagam ao assinar os contratos de concessão) R$ 2,82 bilhões – volume que é R$ 823 milhões superior ao recorde anterior das rodadas, […]
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O leilão da 11ª Rodada de Licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares do país arrecadou em bônus de assinatura (valor que as empresas pagam ao assinar os contratos de concessão) R$ 2,82 bilhões – volume que é R$ 823 milhões superior ao recorde anterior das rodadas, que foi R$ 2,1 bilhões obtido em 2009 na 9ª Rodada de Licitações.

“Nós estamos extremamente satisfeitos com os resultados obtidos que superaram todas as expectativas. Foram licitados 142 dos 289 blocos ofertados, o que nos garantirá investimentos mínimos na fase de exploração de R$ 7 bilhões – neste caso um ágio de 628% sobre o valor mínimo estipulado pela agência. Todos os recordes das rodadas anteriores foram quebrados”, disse a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.

Magda destacou, ainda, o bônus de assinatura ofertado pelo consórcio formado pela Total E&P (40%), Petrobras (30%) e BP (30%), que arrematou o bloco Foz do Amazonas Marítimo 57 (FZA-M-57), pagando R$ 345,9 milhões – o maior bônus pago por um único bloco na história dos leilões.

“Esta rodada é um bom parâmetro para mostrar o apetite com que as empresas irão para a 12º Rodada de gás em terra, prevista para outubro. É só observar o sucesso dos blocos em terra com potencial de gás, como os das bacias do Parnaíba, Recôncavo e Tucano Sul nesta rodada”.

Na 11ª Rodada, feita pela ANP depois de cinco anos de interrupção dos leilões, teve um número recorde de empresas habilitadas: 64, das quais um total de 30 grupos saíram vencedores (18 estrangeiros e 12 nacionais) de 12 países diferentes.

“Há que se destacar o apetite da BG, que pela primeira vez entrou também como operadora; da ampliação da participação das brasileiras OXG e Queiroz Galvão em águas profundas; da Petra Energia, principalmente em águas rasas e em terra com potencial para gás natural; a volta da Total com grande apetite; da Exxon”.

Magda também comemorou o fato de que foram licitados 100 mil quilômetros quadrados dos 155 mil ofertados. “Isto representa cerca de dois terços do que foi disponibilizado na rodada. Foram vendidos blocos em todas as 11 bacias sedimentares envolvidas no leilão”, disse.

A diretora-geral da ANP também ressaltou a participação seletiva, mas intensa, da Petrobras na licitação, em parceria ou em associação com mais empresas. “Isso tudo nos deixa satisfeitos e entusiasmados com os resultados. A diversificação do número de empresas era um dos nossos objetivos e ele, sem dúvida, foi atingido”.

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