Para o deputado federal Vander Loubet (PT), o possível adiamento da votação do novo Código Florestal poderá ocorrer em virtude de divergências técnicas da base aliada e não políticas como previu o deputado federal (PMDB). “São pontos divergentes que existem dentro do próprio PT”, avaliou o parlamentar.

Previsto para ser apreciado na Câmara dos Deputados nesta terça e quarta-feira, a análise do projeto do novo Código Florestal já havia sido adiada na semana passada em decorrência de alterações feitas no Senado Federal. “Para votar deve haver um entendimento”, ponderou Loubet.

Na avaliação de Geraldo Resende, a derrota do Governo Federal na indicação de Bernardo Figueiredo à direção da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) demonstrou o clima de insatisfação dentro dos partidos aliados em relação à possível perda de espaço do PMDB dentro da administração petista.  

Vander Loubet minimizou o discurso do coordenador da bancada sul-mato-grossense e reforçou que os pontos de divergência estão sendo discutidos para que o projeto possa entrar na pauta de votações sem a possibilidade de ser adiado. “Estamos costurando entre a nossa base para chegar a um consenso”, disse.