Valdivia vai ficar no Palmeiras pelo menos até o fim da Copa do Brasil. A reunião, que terminou no fim da tarde desta sexta-feira, definiu que o jogador não sairá do clube pelo menos até a equipe encerrar a participação no torneio que dá vaga na Libertadores. O encontro na Academia de Futebol contou com a presença de César Sampaio, gerente de futebol do clube, do jogador e de seu pai, e também com o diretor jurídico, Piraci de Olvieira.

Poucos minutos depois da reunião, Piraci conversou com alguns jornalistas e limitou-se a dizer: “A notícia é muito boa. A gente precisa dele jogando. Precisamos dele contra o Coritiba”, disse o dirigente fazendo referência a uma provável final da Copa do Brasil, deixando de lado a possibilidade de Grêmio e São Paulo se classificarem.

Após a competição, haverá uma nova reunião e o camisa 10 dará a sua decisão definitiva. A estratégia foi desenhada pela diretoria de futebol e também jurídica a fim de blindar o elenco. Antes mesmo da reunião, Piraci já havia revelado seu desejo. “Por mim, a decisão só sai depois de ganharmos a Copa do Brasil. A gente tem que ganhar isso, depois, se quiserem, coloquem até fogo na Academia”, disse o dirigente, expressando sua enorme vontade de levantar a taça.

Caso o camisa 10 resolve sair do Palestar Itália, o valor já está definido: R$ 15 milhões. O montante corresponde ao total investido pela gestão passada para tirar o jogador dos Emirados Árabes, sem os impostos. Por contrato, o time paulista poderia cobrar até R$ 100 milhões.

Ao site oficial, Valdivia também mostrou que quer continuar atuando e que vai tentar se recuperar já atuando. “Apesar de ainda estar bastante abalado emocionalmente, não quero atrapalhar a equipe com essa história de que vou sair ou vou ficar, pelo contrário. Quero ajudar o Palmeiras nesta partida decisiva contra o Grêmio (Copa do Brasil) e também na nossa reação no Campeonato Brasileiro”.