Último filme da saga ‘Crepúsculo’ faz rir com referências ao Brasil

Muito aguardado, o último filme da saga Crepúsculo chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (15) e não deve decepcionar os fãs mais ardorosos de Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson). Amanhecer – Parte 2 vem carregado do já característico dramalhão da franquia e de cenas românticas entre o casal de protagonistas. E, […]

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Muito aguardado, o último filme da saga Crepúsculo chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (15) e não deve decepcionar os fãs mais ardorosos de Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson). Amanhecer – Parte 2 vem carregado do já característico dramalhão da franquia e de cenas românticas entre o casal de protagonistas. E, depois da passagem dos vampiros pelo Brasil no penúltimo filme, esse ainda conta com referências ao País bastante duvidosas.

Em uma das salas do shopping JK Iguatemi, onde aconteceu a pré-estreia do longa em São Paulo, na noite desta quarta-feira (14), o público caiu na gargalhada quando surgiram na trama duas vampiras chegadas diretamente da Amazônia, supostamente índias da tribo Ticuna. Com feições mais de negras do que de índias brasileiras e roupas características dos indígenas americanos, elas, juntamente com outros vampiros provenientes de diversos países, têm como missão ajudar os Cullen a acabar com os Volturi, temido clã que persegue a família de Edward e Bella por causa do nascimento de Renesmee, filha do casal.

Acontece que os vampiros do mal acreditam que a menina, que cresce em um ritmo que não obedece a leis humanas, deve morrer pois seria uma humana transformada em vampira e poderia causar vários males à comunidade vampiresca. Então os Cullen se mobilizam para encontrar vampiros íntegros pelo mundo, que serão capazes de ajudar a provar para os Volturi que Renesmee é inofensiva, já que ela tem sangue humano em suas veias – por ter sido concebida quando Bella ainda era humana. Além dos vampiros do bem, o lobisomem Jacob (Taylor Lautner) fica ao lado dos Cullen, pois ele fez um “imprinting” na garota, o que significa que tem um laço eterno com ela e estará sempre disposto a protegê-la. Em meio a tudo isso, Bella tem de se acostumar à vida de vampira, com sua força exagerada e sede de sangue humano. E, para coroar a “participação” do Brasil na saga, no final ainda surgem dois novos índios amazônicos que têm papel decisivo no desfecho da trama.

Com esse roteiro, o filme é recheado de cenas de ação. Há voos extraordinários, uma batalha épica na neve, cabeças cortadas, ataques de lobos, enfim, muitos efeitos especiais. O que deve garantir que os namorados das moçoilas sonhadoras e apaixonadas por Edward não fiquem entediados durante as cerca de duas horas de filme. Já para elas, há uma cena de sexo quase picante, declarações de amor e muitos closes no rosto de Pattinson – além de um Taylor Lautner descamisado, claro.

Como desfecho da saga que arrebatou adolescentes ao redor do mundo, Amanhecer – Parte 2 nem precisava ser um grande filme – e de fato não é. Mas cumpre bem a função de agradar aos fãs. Ao final, Bella, Edward e Renesmee vencem todas as adversidades e ficam juntos, claro – ninguém acredita em spoiler nesse caso, certo? -, com direito a um flashback com cenas do início do namoro do casal.

Cheio de referências aos longas anteriores, Amanhecer – Parte 2 é, sem dúvida, um filme para fãs, mas não funciona sozinho. Assista se você tiver acompanhado a saga desde o início ou se estiver fazendo companhia a alguém interessado – nesse caso, as cenas de ação e as divertidas referências ao Brasil podem até fazer com que o filme não se torne tão massante. Tentar entender pelo menos um pouco o porquê de tanto frenesi em torno da franquia também pode ser um bom motivo para assisti-lo – embora o ideal fosse começar com o primeiro filme, Crepúsculo. Mas, se você não sabe nada sobre Bella e Edward e está apenas em dúvida sobre o que ver no cinema, definitivamente é melhor evitar Amanhecer – Parte 2. Não se deixe enganar pelo tamanho das filas.

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