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Tucano quer CPI para investigar armamento de índios e gera polêmica na Assembleia

Após denúncia de armamento dos índios para se fortalecer na disputa por terras, o deputado estadual Márcio Monteiro (PSDB) apresentou, nesta quarta-feira (28), requerimento a fim de abrir na Assembleia Legislativa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a suposta compra de armas na Aldeia Buriti. A proposta dividiu os deputados e promete polêmica na […]
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Após denúncia de armamento dos índios para se fortalecer na disputa por terras, o deputado estadual Márcio Monteiro (PSDB) apresentou, nesta quarta-feira (28), requerimento a fim de abrir na Assembleia Legislativa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a suposta compra de armas na Aldeia Buriti. A proposta dividiu os deputados e promete polêmica na Casa de Leis.

Dia 13 de novembro, representantes da Associação Estadual de Direitos Indígenas denunciaram na Assembleia que a Funai estaria incentivando o conflito armado em aldeias do interior do Estado. Rubson Ferreira de Oliveira e Danilo de Oliveira subiram à tribuna para informar que carros oficiais estariam sendo utilizados para transporte de armas pesadas em aldeias na região de .

Até uma gravação foi entregue ao presidente da Casa, deputado Jerson Domingos (PMDB), com áudio de suposto diálogo com o vereador Percedino Rodrigues revelando a compra de armamento. Dias depois, Alberto França Dias e Percedino foram à Assembleia e negaram armamento para conflito com proprietários rurais.

Por temer mortes em Mato Grosso do Sul, Monteiro defende a investigação. “Paralelo a uma minoria, os índios temem que a suspeita de armamento coloque em risco um movimento pacífico que está sendo construído”, disse.

Até agora, o tucano coletou 12 assinaturas, número suficiente para garantir a abertura da CPI na Assembleia. O deputado cabo Almi (PT) é um dos apoiadores da investigação. “No mínimo, temos que averiguar se de fato existe o armamento”, defendeu. Para o petista, a CPI seria uma medida de precaução. “Vai que se deflagre uma crise, com ondas de invasões e até de homicídios”, ponderou.

O presidente da Assembleia, por sua vez, é contra a CPI. “A medida é inoportuna no momento, quando representantes do Governo Federal estão focados no Estado em busca de uma solução para a demarcação de terras”, ponderou.

Indenizações

Segundo Jerson, nesta sexta-feira (30), integrantes da Casa Civil, do Ministério da Justiça, da Advocacia-Geral da União, do Incra e Funai estarão em Mato Grosso do Sul para debater o assunto. O plano, de acordo com o presidente, é propor a inclusão de recursos no Orçamento da União para indenizar áreas a serem entregues aos índios.

“Há um movimento de inúmeros fazendeiros para entregar as terras em troca de indenização e sem nenhum tipo de conflito”, revelou. Para Jerson, reembolsá-los seria uma medida de “bom senso e de vontade política”. O presidente da Assembleia ainda ponderou que cabe à Polícia Federal investigar a denúncia de armamento dos índios.

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