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Tricolor e Verdão desafiam tabus no Morumbi

As últimas rodadas foram de manutenção do foco em seus objetivos no Campeonato Brasileiro para São Paulo e Palmeiras. Mas neste sábado, em jogo marcado para as 16 horas (de Brasília) no Morumbi, um deles ou os dois interromperão suas arrancadas. E o principal desafio do clássico é, mais do que atrapalhar um rival, não […]
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As últimas rodadas foram de manutenção do foco em seus objetivos no Campeonato Brasileiro para e Palmeiras. Mas neste sábado, em jogo marcado para as 16 horas (de ) no Morumbi, um deles ou os dois interromperão suas arrancadas. E o principal desafio do clássico é, mais do que atrapalhar um rival, não se complicar para as rodadas restantes do torneio e estragar o trabalho da temporada.

Para o Choque-Rei válido pela 28ª rodada da competição, o Tricolor chega com invencibilidade de três jogos, com um empate e duas vitórias, ambas conquistadas em seu estádio, mas está em quinto lugar e a quatro pontos da faixa que dá vaga na Libertadores, seu maior objetivo na liga nacional. Já o Verdão, desde a chegada de Gilson Kleina para o lugar de Luiz Felipe Scolari, alcançou duas vitórias no Brasileiro, mas, se tropeçar, segue na antepenúltima colocação, dentro da zona de rebaixamento e a seis pontos do Coritiba, primeiro clube fora do setor de descenso da tabela.

As últimas rodadas foram de manutenção do foco em seus objetivos no Campeonato Brasileiro para São Paulo e Palmeiras. Mas neste sábado, em jogo marcado para as 16 horas (de Brasília) no Morumbi, um deles ou os dois interromperão suas arrancadas. E o principal desafio do clássico é, mais do que atrapalhar um rival, não se complicar para as rodadas restantes do torneio e estragar o trabalho da temporada.

Para o Choque-Rei válido pela 28ª rodada da competição, o Tricolor chega com invencibilidade de três jogos, com um empate e duas vitórias, ambas conquistadas em seu estádio, mas está em quinto lugar e a quatro pontos da faixa que dá vaga na Libertadores, seu maior objetivo na liga nacional. Já o Verdão, desde a chegada de Gilson Kleina para o lugar de Luiz Felipe Scolari, alcançou duas vitórias no Brasileiro, mas, se tropeçar, segue na antepenúltima colocação, dentro da zona de rebaixamento e a seis pontos do Coritiba, primeiro clube fora do setor de descenso da tabela.

Enquanto Kleina luta para sair das últimas colocações, Ney Franco sonha com vaga na Libertadores A arrancada do Palmeiras sob o comando de Gilson Kleina obrigou o são-paulino Ney Franco a promover uma alteração no esquema de jogo da equipe. Ao invés do 4-3-3 típico, o treinador decidiu lançar mão da formação 4-2-3-1, com dois volantes teoricamente de marcação, mas que têm boa saída de bola. No clássico jogarão Denilson e Wellington de volta da suspensão cumprida no empate diante do Coritiba, sendo o zagueiro Rhodolfo, expulso no mesmo confronto, a única baixa imediata.

Assim, Maicon deixa o time titular e fica só como opção no banco de reservas, do mesmo modo que Willian José. Recuperado de uma lesão na coxa direita que o afastou de três partidas do São Paulo na temporada, o artilheiro Luis Fabiano está de volta ao time para tentar aumentar a marca de 24 gols em 31 partidas. Com o Fabuloso no comando do ataque, Ney Franco espera que a equipe esteja emocionalmente mais preparada que o adversário.

“Quando uma equipe está fragilizada em termos de pontuação, como é o caso do Palmeiras, em qualquer momento ela perde o equilíbrio. Mas não podemos ser influenciados pelo momento do adversário. Os números da tabela dizem pouca coisa para esse confronto, porque a troca de treinador (Felipão por Kleina) mexeu com o time, que agora tem índice alto de gols, por exemplo. Mesmo abaixo na tabela, eles estão em momento bom. Mas, se fizermos gol, mexeremos com a estrutura tática e emocional deles”, recomendou o comandante são-paulino, indicando a possibilidade de forte pressão nos minutos iniciais do clássico.

O volante Denilson segue pela mesma linha de Ney Franco e, como provável responsável pela marcação do chileno Valdivia, reconhece o bom nível do time palmeirense: “Se for eu que tiver que marcar o Valdivia, sei que é um grande jogador, habilidoso. Às vezes, no bom sentido, é chato, porque ele gosta de incomodar o adversário com sua qualidade. Enfim, o time do Palmeiras em si é muito bom.”

Em busca do mesmo final de temporada tranquilo e da vaga da Libertadores que o Palmeiras, por exemplo, já assegurou, manter-se próximo ao G-4 é visto como fundamental para o camisa 15. “Queremos os três pontos, não sei de que maneira. Precisamos dessa vitória. Sabemos da qualidade do Palmeiras, mas temos condições de ganhar. Ganhando, teremos confronto direto depois com o Vasco. Trabalhamos todos os dias para estar no G-4, entre os primeiros”.

Já o trabalho palmeirense é para evitar o segundo rebaixamento de seus 98 anos de história. “Cada time vai entrar com suas forças, canalizando seus ideais. O nosso primeiro objetivo é sair dessa zona de desconforto e chegar ao 16º lugar. Precisamos manter um norte, e o nosso norte passa pelo clássico. Temos que ser eficientes”, pediu Gilson Kleina.

A eficiência passa, principalmente, pela escolha de um companheiro para Barcos. Sem Maikon Leite, suspenso, o técnico estava em dúvida entre Mazinho, para manter a estrutura tática de sucesso, e Obina, exigindo que Barcos saísse mais da área. De última hora, porém, Luan conseguiu efeito suspensivo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e aguardará novo julgamento para saber se cumprirá o último jogo de punição pelo cartão vermelho levado na derrota por 2 a 0 para o Corinthians. A outra mudança na escalação é Román para a vaga de Thiago Heleno, machucado – existe ainda a remota chance de Henrique ser recuado e Correa aparecer no meio-campo.

Independentemente dos escolhidos, a ideia é manter a força mostrada nas vitórias sobre Figueirense e Ponte Preta. Se bater o São Paulo neste sábado e o Coritiba na quinta-feira, em Araraquara, o Verdão deixará a zona de rebaixamento. Embora aceite o empate no clássico, Kleina aposta na igualdade que um confronto tradicional tem para surpreender no Morumbi.

“Em números, o São Paulo está muito melhor, está buscando a Libertadores, mas analiso uma força de igualdade, estamos em uma crescente. E em qualquer situação na dá para fugir do que Palmeiras x São Paulo representa, nunca se pode imaginar um maior do que o outro. Em clássico, as forças vêm de onde não se imagina, então temos que ser competentes, neutralizar os pontos fortes deles e impor os nossos”, indicou o técnico.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO X PALMEIRAS

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)

Data: 6 de outubro de 2012, sábado

Horário: 16h (de Brasília)

Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP)

Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Van Gasse (ambos Fifa-SP)

Assistentes adicionais: Flavio Rodrigues Guerra e Rodrigo Guarizo do Amaral (ambos de SP)

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Edson Silva, Rafael Toloi e Cortez; Wellington, Denilson e Jadson; Lucas, Osvaldo e Luis Fabiano

Técnico: Ney Franco

PALMEIRAS: Bruno; Artur, Mauricio Ramos, Román e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, Marcos Assunção e Valdivia; Luan e Barcos

Técnico: Gilson Kleina

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