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Sul e Sudeste concentram próteses PIP usadas no País

A maior parte das próteses mamárias de silicone francesas PIP (Poly Implants Protheses) usadas no Brasil estão nos Estados do Sul e Sudeste. Ao todo, a empresa EMI Importação e Representação importou 34.631 das próteses defeituosas. Dessas, pouco mais de 24 mil foram usadas por cerca de 15 mil mulheres. A Agência Nacional de Vigilância […]
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A maior parte das próteses mamárias de silicone francesas PIP (Poly Implants Protheses) usadas no Brasil estão nos Estados do Sul e Sudeste. Ao todo, a empresa EMI Importação e Representação importou 34.631 das próteses defeituosas. Dessas, pouco mais de 24 mil foram usadas por cerca de 15 mil mulheres. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) começou nos últimos dias um rastreamento das próteses vendidas e chamou a empresa responsável pela importação, EMI importação e representação, para que forneça os dados de venda do produto no País.
“Todas as próteses tem um número de identificação que fica registrado no prontuário médico do paciente. A empresa vai trazer para a agência todos os seus registros de venda para que possamos saber para onde foram as próteses no País”, explicou Luiz Alberto Klassmann, presidente-adjunto da Anvisa. Um lote de 10 mil, ainda em poder da empresa, será destruído.
Apesar do rastreamento, Klassmann disse que é importante que as mulheres que não saibam ou tenham esquecido a marca de suas próteses procurem a clínica ou o médico que as atendeu para saber se estão entre as que receberam o produto da PIP. Ao mesmo tempo, a Anvisa recomenda aos médicos que usaram essas próteses que procurem seus pacientes e informem dos possíveis riscos de ruptura do material.
Na próxima semana, a Anvisa fará uma reunião com representantes das sociedades brasileiras de mastologia e de cirurgia plástica para analisar os riscos e a possibilidade de estabelecer um protocolo de procedimentos no caso de rupturas das próteses mamárias. “Como não temos um número significativo de casos de alteração pós-uso das próteses no nosso sistema, não temos uma série histórica que possamos analisar para saber como proceder preventivamente. Há uma deficiência nas informações repassadas à agência. Daí a necessidade de consultas à área médica”, disse Klassmann. 

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