Strauss-Kahn define acordo com camareira de NY
O político francês Dominique Strauss-Kahn vai selar um acordo para encerrar o processo civil aberto em Nova York por uma camareira que o acusa de cometer agressão sexual, disse o jornal The New York Times na quinta-feira, citando fontes familiarizadas com o assunto. Strauss-Kahn, então diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, foi preso em maio de […]
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O político francês Dominique Strauss-Kahn vai selar um acordo para encerrar o processo civil aberto em Nova York por uma camareira que o acusa de cometer agressão sexual, disse o jornal The New York Times na quinta-feira, citando fontes familiarizadas com o assunto.
Strauss-Kahn, então diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, foi preso em maio de 2011 dentro de um avião, quando se preparava para decolar rumo a Paris, por causa das acusações de abuso feitas pela camareira Nafissatou Diallo.
O processo criminal foi posteriormente arquivado por causa de dúvidas da promotoria sobre a credibilidade da acusadora, mas um processo civil continua tramitando. Devido ao escândalo, o socialista Strauss-Kahn renunciou à direção do FMI e desistiu de ser candidato à Presidência francesa, numa eleição em que era favorito.
De acordo com a reportagem, Strauss-Kahn e Diallo vão comparecer na semana que vem perante um juiz de Nova York para formalizar o acordo, que segundo uma fonte ainda não foi assinado. Detalhes financeiros não foram divulgados.
Advogados dos envolvidos não responderam a pedidos para comentar a notícia.
A ação civil aberta em agosto de 2011, dias depois do arquivamento do processo criminal, diz que Strauss-Kahn atacou a camareira de forma “brutal”, e pleiteia uma indenização não especificada. Strauss-Kahn admite ter feito sexo com a empregada do hotel, mas garante que a relação foi consensual.
O político também abriu neste ano um processo contra a camareira, alegando que as acusações dela destruíram sua carreira e afetaram sua reputação.
Diallo diz que Strauss-Kahn a forçou a realizar sexo oral nele em 14 de maio de 2011, dentro de uma suíte de luxo do hotel Sofitel em Manhattan.
Os problemas jurídicos de Strauss-Kahn persistem desde seu retorno à França, onde as autoridades o investigaram por um possível envolvimento com uma rede de prostituição que promovia festas sexuais frequentadas por ele na França e em Washington.
Nos últimos meses, Strauss-Kahn ensaia um retorno político no circuito internacional de palestras.
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