100% da área destinada ao grão está cultivada

Os mais de dois milhões de hectares destinados à safra 2012/2013 de soja em Mato Grosso do Sul já estão plantados. O dado foi obtido após levantamento realizado em 225 propriedades localizadas em 18 municípios nas regiões Sul e Centro/Norte, entre os dias 19 e 23 de novembro, aliado à pesquisas feitas em escritórios de assistência técnica e extensão rural dos principais municípios produtores.

O plantio, iniciado entre os dias 28 e 30 de setembro na região Sul, e entre 20 e 26 de setembro no Centro/Norte, levou pouco mais de dois meses para ser concluído. “Mesmo começando depois, o Sul de MS terminou a etapa de plantio antes em função da regularidade das chuvas, o que contribui bastante”, informa Almir Dalpasquale, presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS.

Ainda baseado no estudo, realizado em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul – Famasul, Secretaria Estadual de Produção e Turismo – Seprotur e com recursos do Fundo de Desenvolvimento das Cadeias do Milho e Soja de MS – Fundems, foi possível detectar as variedades de sementes mais utilizadas pelos produtores. No Sul, as mais utilizadas são a Potência (45,5%), Turbo (19,3%) e Codetec (6,2%). Já na região centro/norte, destacam-se Anta 82 (23,3%), Nideira (17%) e Pioneer (14,8%).

Dando sequência ao processo de evolução do plantio, os técnicos da Aprosoja/MS farão visitas a fim de monitorar o desenvolvimento da oleaginosa, coletando informações como focos de ferrugem asiática, ataques por pragas e plantas invasoras, ocorrências de veranicos/estiagem, geadas entre outros. “O objetivo principal é levar esses dados aos produtores e técnicos, prevenindo e auxiliando assim na tomada de decisões”, pontua Almir.

Para acessar os resultados completos do trabalho, com os gráficos entre no site http://www.aprosojams.org.br/sgc/uploads/publicacoes/Circular_Acompanhamento_SOJA_6.pdf

O projeto – O projeto Siga/MS, desenvolvido desde a safra 2009/2010, apura estatísticas agropecuárias por meio de utilização de sensoriamento remoto, com uso de imagem de satélites, e levantamento de campo.