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Sindicato de juízes critica protestos do Palmeiras

O árbitro Francisco Carlos Nascimento não deu entrevista após anular o gol irregular (de mão) de Hernán Barcos na partida entre Internacional e Palmeiras no sábado. Mas o sindicato que representa os juízes do Brasil não ficou calado. Para Marco Antônio Martins, presidente da Anaf (Associação Nacional de Árbitros de Futebol), os protestos dos palmeirenses […]
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O árbitro Francisco Carlos Nascimento não deu entrevista após anular o gol irregular (de mão) de Hernán Barcos na partida entre Internacional e Palmeiras no sábado. Mas o sindicato que representa os juízes do Brasil não ficou calado.

Para Marco Antônio Martins, presidente da Anaf (Associação Nacional de Árbitros de Futebol), os protestos dos palmeirenses contra a anulação de um gol claramente irregular são manisfetações de “muita hipocrisia”.

O sindicalista também classificou como “absurda” o que chamou de “tentativa de ludibriar o juiz”.

“É um absurdo isso. É a velha mania do futebol brasileiro de ludibriar o juiz. O Barcos fez um gol com a mão, o árbitro não viu o lance, recebeu a informação via assistente adicional. O Chicão acertou, não prejudicou o Inter”, disse Martins. “O Barcos deveria ter recebido cartão amarelo e, se já tivesse amarelo, deveria ser expulso.”

No lance em questão, o atacante palmeirense subiu na grande área com o braço para o alto e, com a parte de trás da mão, empurrou a bola para as redes.

O Palmeiras perdia por 2 a 1 e comemorou bastante quando o juiz, em um primeiro momento, validou o gol. Segundos depois, Nascimento foi orientado via rádio sobre a irregularidade do lance e voltou atrás na sua marcação.

O Palmeiras reclamou bastante da indecisão do juiz. O técnico Gilson Kleina disse que houve “interferência externa” na atuação do árbitro. O cartola alviverde Piraci Oliveira cogitou pedir a anulação do resultado do jogo por causa do lance. Até o ex-goleiro Marcos reclamou usando o argumento de que, se foi usada tecnologia para anular o gol de Barcos, isso deveria ser feito em todos os jogos.

Para o sindicato dos juízes, porém, essa postura se trata de manifestações de hipocrisia.

“Eles estão questionando a anulação de um gol de mão? Todo mundo pede uso de tecnologia no futebol, que o jogo tem que ser justo, limpo. Quando o árbitro acerta e vai contra os interesses de um time, esse time se diz prejudicado? Temos que combater essa hipocrisia que impera no futebol brasileiro”, afirmou Martins.

O sindicalista não descarta adotar contra os críticos mais exaltados a mesma postura que a Anaf vem tomando quando um de seus representados se sente ofendido: a abertura de processo.

“Se houver má intenção de algum dirigente de ofender o árbitro, dizer que ele prejudicou deliberadamente, a gente vai mais uma vez acionar a Justiça. A gente não vai deixar o árbitro sozinho. Mas vamos analisar. Não se discute se o árbitro acertou ou errou nesse caso. É óbvio que ele acertou.”

A derrota em tornou mais critica a situação do Palmeiras na luta contra o rebaixamento. A equipe paulista estacionou na 18ª posição, agora cinco pontos atrás do Bahia, o primeiro time fora da zona.

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