Servidores querem definição de reajuste até esta quinta e dormem na Assembleia
A reunião que se estendeu até o início da noite desta quarta-feira (9) serviu para segurar na pauta de votação o reajuste dos servidores administrativos na área de educação nesta quinta-feira. Outras três categorias de servidores estaduais ficaram com suas negociações adiadas para segunda-feira.
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A reunião que se estendeu até o início da noite desta quarta-feira (9) serviu para segurar na pauta de votação o reajuste dos servidores administrativos na área de educação nesta quinta-feira. Outras três categorias de servidores estaduais ficaram com suas negociações adiadas para segunda-feira.
Das quatro categorias de servidores estaduais que conversaram com os deputados na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul durante a tarde e a noite desta quarta-feira (9), apenas a dos servidores administrativos na área de educação vão ter alguma resposta ainda nesta quinta-feira.
O líder do Governo na Casa, Junior Mochi (PMDB), prometeu se reunir com o governador do Estado ainda nesta quinta e levar a conversa para discussão na sessão desta sexta-feira. Para garantir a promessa, os cerca de cem servidores que permanecem na Casa de Leis vão dormir no local.
“Os deputados se comprometeram a não votar o projeto nesta sexta porque o líder do Governo, Júnir Mochi, se comprometeu a pedir ao governador André Puccinelli para reabrir as negociações com a gente”, explicou o secretário de finanças da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul) Jaime Teixeira.
Ele conta que a categoria divergiu de vários pontos da atual proposta do Governo do Estado. “Nós não aceitamos 6% de reajuste para todos. Propomos 17%, mas podemos discutir outro valor, desde que o aumento seja linear, ou seja, abranja a todas as categorias”, completou.
Em cenário atípico para a Casa de Leis, servidores chegaram ao início da tarde e começaram a se instalar. Para o almoço, arroz carreteiro foi servido.
A servidora Fátima Palmier, a proposta do Governo do Estado de reajuste de 6% é “indigna e indecente”. “Vamos ficar aqui até resolver a situação”, diz a funcionária já instalada no local para dormir.
Para o Judiciário, greve
“Vamos fazer greve na segunda-feira (14) caso nossa situação não seja resolvida”, disse o representante do Sindjus Dionízio Avaliaes. O sindicato representa cerca de 3.500 servidores que não aceitam os 6% oferecidos pelo Governo do Estado.
“Queremos manter abertas as negociações, não havendo sinalização de avanço até a segunda-feira de manhã, vamos fazer greve”, anunciou.
Agraer e Iagro na mesma situação
Servidores da Agraer e da Iagro ficam esperando uma resposta da Procuradoria Geral da União nesta segunda-feira sobre o impacto que os respectivos reajustes podem causar na folha de pagamento do Estado.
“Vão analisar nossa proposta de aumento e nos dar uma resposta até segunda-feira”, comemorou o pequeno avanço na conversa a presidente do Sifems (Sindicato dos Fiscais Estaduais Agropecuários), Glauci da Conceição Ortiz.
Para a presidente da Sinterpa, Terezinha Arantes, a resposta foi semelhante. “Temos que esperar a segunda-feira, mas estamos confiantes porque somos apenas 476 servidores, não devemos impactar tanto na folha do Estado”, revelou.
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