Pular para o conteúdo
Geral

Servidores do Judiciário aguardam proposta de rejuste e ameaçam greve geral

Caso a proposta de rejuste salarial não seja aprovada, a categoria ameaça paralisação geral no próximo dia 14
Arquivo -

Caso a proposta de rejuste salarial não seja aprovada, a categoria ameaça paralisação geral no próximo dia 14

Os servidores do Judiciário paralisaram as atividades do dia de hoje (23) e estão reunidos em frente ao TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), onde aguardam o resultado da reunião entre o presidente do Tribunal, Hildebrando Coelho Neto e do Sindijus (Sindicato Estadual dos Servidores do Poder Judiciário), Dionísio Avalhaes. Eles reivindicam rejuste salarial e melhores condições de trabalho. De acordo com Dionísio, caso não haja negociação, no próximo dia 14 será dado início a uma greve geral.

Segundo o sindicato, a reunião de hoje havia sido marcada no dia 30 de março, quando houve uma conversação entre Dionísio, Hildebrando e o ex-presidente do TJ, Luiz Carlos Santini, que definiram a data como prazo para receber uma contraproposta. De acordo com o diretor de políticas sindicais do Sindijus, Janio Irala, não será aceita proposta de rejuste menos que 14%.

Dos 2.400 servidores, 70% aderiram a paralisação, sendo que das 54 comarcas, apenas quatro – Angélica, , e Nova Andradina – ficaram de fora. Os servidores fizeram questão de informar que não haverá prejuízo para a população, pois os prazos que venceriam hoje, foram automaticamente protelados para amanhã. Além disso, uma parte dos funcionários está trabalhando em regime de plantão.

As principais reivindicações são rejuste salarial de 18% e abertura de novos concursos, uma vez que os funcionários estão sobrecarregados, fazendo, segundo Dionísio, “o serviço de três ou quatro”. “Apesar da nossa carga horária ser menor, estamos trabalhando além da hora. Muitos funcionários estão ficando doentes, com depressão”, afirmou o presidente do Sindijus

Ademir de Campo Santos, da comarca de Naviraí, declarou que o principal motivo da paralisação é o aumento salarial. “Não temos rejuste desde 2006”, afirmou. Já José Alberto dos Santos Junior, presidente da sindicato em Campo Grande, frisou a falta de qualificação da mão de obra. “Investiu-se muito em equipamento, mobiliário e os trabalhadores ficaram esquecidos”, concluiu.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Veja a íntegra do decreto de Trump sobre tarifas de 50% ao Brasil

Corinthians x Palmeiras: saiba onde assistir ao clássico desta quarta-feira em Campo Grande

Donald Trump exclui de tarifaço terceiro produto mais vendido por MS aos EUA

Campo Grande sedia curso internacional para formação de instrutores do Proerd

Notícias mais lidas agora

Trump assina decreto e confirma tarifa de 50% ao Brasil; veja como medida afeta Mato Grosso do Sul

flexpark ação

Campo Grande contesta perícia de indenização ao Flexpark e alega que valor é R$ 1,8 milhão menor

Câmeras mostram Raquel no banco da frente antes de ser jogada na vala pelo amante

Motociclista é socorrido com traumatismo craniano após colisão com carro em Amambai

Últimas Notícias

Mundo

Vulcão entra em erupção após terremoto na Rússia

Klyuchevskaya Sopka é um dos vulcões ativos mais altos da Eurásia

Brasil

Rio segue com alerta de ressaca do mar até o fim da quinta-feira

Ondas podem chegar até 3,5 metros

Cotidiano

Acampada na Av. Duque de Caxias, família venezuelana tenta arrecadar dinheiro para retornar ao Peru

Recentemente, decidiram desembarcar em terras brasileiras, mas as oportunidades não surgiram como esperado

Política

‘Churrascão Magnitsky’: bolsonaristas marcam adesivaço para comemorar sanções contra Alexandre de Moraes

Presidente Donald Trump impôs a Lei Magnitsky contra o ministro do STF, que prevê sanções como proibição de entrar no país